Os Portos de Aveiro e Corunha formalizaram um acordo “para promover a transição energética e a sustentabilidade industrial”.
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O memorando de entendimento subscrito, esta segunda-feira, por Eduardo Feio, presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro, e Martín Fernández Prado, presidente da Autoridade Portuária da Corunha (Espanha), “reforça a cooperação entre as duas entidades, com o objetivo de impulsionar políticas de transição ecológicas e a promoção de uma indústria sustentável, focando-se no desenvolvimento de energias renováveis, nomeadamente a energia eólica offshore”.
Segundo um comunicado da administração portuária de Aveiro, perspectiva-se uma “ação conjunta” para “promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências profissionais entre as duas instituições, no âmbito da descarbonização da economia e da transição energética.”
“O foco principal será o desenvolvimento da energia eólica offshore, de forma a beneficiar toda a cadeia de valor dos ambientes logístico-portuários e dos setores industriais mais próximos”, concretiza a informação.
Os portos, enquanto “pontos cruciais nas cadeias logísticas globais, podem desempenhar um papel significativo na descarbonização, potenciando a adaptação de infraestruturas e a incorporação de energias limpas nas suas atividades”.
Por isso, o memorando “reconhece que as instalações portuárias têm o potencial para serem catalisadores de mudança, tanto nas suas operações diretas como nas indústrias circundantes, impulsionando uma atividade portuária mais eficiente e sustentável.”
A cooperação entre os portos de Aveiro e da Corunha espera, ainda, “gerar sinergias económicas que beneficiarão as economias regionais do Norte e Centro de Portugal e da Galiza, promovendo a transição energética através de ações conjuntas que facilitem a partilha de informações técnicas e a coordenação de projetos industriais e logísticos que integrem soluções de baixo carbono.”
O Porto de Aveiro realça a “importância estratégica da Euro-Região Norte e Centro de Portugal e Galiza”, que possui “um elevado potencial de desenvolvimento, onde a interação social e económica já consolidada cria condições favoráveis à implementação de políticas ecológicas justas e bem estruturadas, facilita a introdução de novas energias renováveis.” Um passo que é considerado “essencial para o estabelecimento de uma indústria sustentável e para preparar o futuro energético dos respetivos territórios.”
“A longo prazo”, a parceria agora estabelecida espera “consolidar um modelo de colaboração entre as entidades portuárias e os seus ambientes industriais, cooperando para um desenvolvimento sustentável contínuo, alicerçado na utilização de fontes de energia renováveis”.
A colaboração acorda “reflete ainda os laços históricos de amizade e intercâmbio institucional entre os dois portos, fortalecendo o seu compromisso com o futuro ecológico e económico das regiões onde se inserem”.
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