Portas elogia contributo da Portucel para a competividade do país

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Ministro Paulo Portas na Portucel, em Cacia.
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Paulo Portas juntou, esta tarde, em Aveiro, mais um episódio ao discurso oficial de “transição para o crescimento económico estável e duradouro”.

Desta vez, a pretexto do novo investimento do grupo Soporcel / Portucel, de 56,3 milhões de euros na fábrica de Cacia para aumentar em 20% a capacidade de produção de pasta de papel totalmente para mercados externos.

“Vamos exportar mais, vamos ter melhor emprego indireto na região, mais controlo ambiental nas emissões, o que é relevante aqui em Cacia, e mais inovação nos processos produtivos, o que significa melhorar a produtividade. Isso basta para que se faça este contrato”, declarou o governante.

O vice-primeiro-ministro, que diz ser necessário “acelerar” a recuperação da competitividade perdida, puxou também de indicadores positivos do desempenho económico.

Um deles, quase de “cariz sociológico”, relacionado com a confiança. “Há um ano quando nascia uma empresa desapareciam duas. Hoje quando uma desaparece nascem duas ao mesmo tempo”, notou.

“Passámos de um tempo de adiamento de decisões para recuperação de confiança”, concluiu. Foram alcançados “os melhores indicadores” de famílias e das empresas “desde 2010”.

Paulo Portas deixou os jornalistas à espera na entrada principal e saiu pela porta dos fundos da Portucel que apesar de criar apenas uma dezena de novos empregos com a ampliação, irá colocar, indiretamente, a trabalhar mais cerca de 280 pessoas na área florestal, de onde vem a matéria prima para pasta de papel.

Discurso direto

“Vamos precisar que o Governo nos ajude a plantar cada vez mais eucalito. Temos de ser pragmáticos e abandonar a visão contemplativa que algumas fações têm” – Pedro Queiroz Pereira – presidente da Soporcel / Portucel.

[Comunicado da empresa sobre o investimento em Cacia aqui].

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