Alberto Souto de Miranda critica a atual gestão camarária por não ter acautelado os interesses do concelho na processo legislativo que conduziu à abolição no pagamento de taxas na A25 sem incluir os pórticos no território municipal.
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“O Sr. Presidente da Câmara tinha a obrigação institucional de ter estado atento ao processo legislativo e de ter proposto ao seu grupo parlamentar e ao Governo a isenção de Aveiro. Nada fez. Andou a dormir. Acordou agora aos gritos, estremunhado”, escreveu o ex-edil numa nota partilhada pelas redes sociais.
Alberto Souto de Miranda vê uma solução para corrigir a excepção de Aveiro na A25, esperando que os deputados do círculo distrital intercedam pelo município. “Já que ninguém lhe liga no Governo, o que se espera agora é que os deputados por Aveiro, de todos os partidos, em especial os do PSD, exijam ao Governo, que imediatamente inicie negociações com a Ascendi, tendo em vista a completa supressão das portagens na A25”.
O antigo secretário de Estado em Governos do PS considera “a revolta compreensível pela frustração das expectativas”, mas lamenta “o aproveitamento político de quem dolosamente tenta inverter o ónus da culpa” pela manutenção da cobrança. “O PS é, portanto, ‘culpado’ de uma coisa boa (a isenção conseguida na A25 Interior e Litoral) e o Governo é culpado de uma coisa má (não conceder a isenção na A25 ‘Costa da Prata’), escreveu.
IL responsabiliza quem aprovou e aplicou a lei
Já a estrutura distrital da Iniciativa Liberal tomou posição repartindo responsabilidades por todos que estiveram envolvidos na aprovação legislativa que entrou em vigor a 1 de janeiro. “Muitos responsáveis lamentam-se, mas tinham o dever de defender os interesses do município”, refere um comunicado.
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