A Comissão Concelhia de Aveiro, não pode deixar de se pronunciar sobre o processo e as circunstâncias que envolvem a empreitada de requalificação e ampliação da Escola Básica das Barrocas, assunto presente na última sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Aveiro.
A obra, claramente necessária e desejada pela comunidade escolar, manifesta-se no presente momento e na prática, no encerramento de parte significativa do recreio da escola, durante a totalidade do ano lectivo corrente.
Esta situação, que face à explicação dada pelo Presidente da Câmara, se perpetuará por tempo indeterminado, tem como justificação a negação do tribunal de contas em permitir que a obra avance sem os devidos comprovativos que assegurem o financiamento europeu.
Após um ano lectivo nesta situação, e perante o chumbo do Tribunal de Contas, veio agora o executivo assumir o financiamento da empreitada.
Para o PCP o desenrolar deste processo é incompreensível , senão porque fechar o recreio, privar as crianças do seu direito a um espaço salubre e amplo de lazer, quando afinal ainda não havia o financiamento assegurado.
Quando questionado pelo PCP sobre este processo e como vai ser no próximo ano letivo, se as obras irão mesmo avançar ou se as crianças das Barrocas vão continuar sem parte do seu espaço de liberdade para nada, o Presidente da Câmara Municipal escolheu não responder.
O PCP continuará a acompanhar este processo, cumprindo com o seu mandato na Assembleia Municipal denunciando os problemas do povo e dos trabalhadores de Aveiro e apresentando propostas para a sua resolução, mas também escrutinando as decisões e práticas deste executivo. Como sempre podem contar com o PCP e os seus eleitos.
PCP de Aveiro
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