O Tenente-Coronel Maximiano Vaz Alves, 51 anos, assumiu hoje de manhã as funções de comandante do comando territorial de Aveiro da GNR, substituindo o Coronel Nelson Couto, que entra na reforma.
A passagem de testemunho contou com a presença do Comandante-Geral da GNR, Tenente-General Luís Francisco Botelho Miguel.
O responsável máximo destacou “a experiência profissional e atribuições pessoais” como “garantias” de que novo comando saberá “levar a bom termo” a tarefa agora entregue, enquanto “oportunidade de dar continuidade ao trabalho” desenvolvido na unidade.
A “capacidade de liderança, vasta experiência e conhecimentos profissionais” do comandante empossado ajudarão “a alcançar os objetivos”, sublinhou ainda o Tenente-General Luís Francisco Botelho.
Na ocasião, foram lembradas as “quatro grandes orientações” da Guarda, que passam “por reforçar a proximidade à sociedade”, “racionalizar recursos”, “modernizar e desmaterializar processos e procedimentos”, bem como “cooperar e colaborar com outras instituições e organismos em prol da segurança e bem estar dos cidadãos”.
O Comandante-Geral aludiu ainda a utilização, já recorrente, dos Sistemas de Informação e Gestão de Apoio às Operações (SIGAOP) que permitem, por exemplo, “saber o que está a acontecer e empenhar recursos de modo optimizado” ao serviço das populações e segurança.
O que permite “potenciar recursos”, atuando ao nível da dissuasão e da prevenção, com “elevado grau de prontidão e célere capacidade de resposta”. Trata-se de “uma ferramenta essencial” da ação dos comandos “na fiscalização, no apoio patrulheiros e na dissuasão de ilícitos”.
O Tenente-General Botelho Miguel deixaria ainda uma “palavra de apreço pelos resultados obtidos” pelo comando cessante, elogiando a “dedicação, empenho e competência profissional que marcaram a sua carreira”.
“Progressivo aumento da produtividade”
O novo comandante mostrou-se empenhado no “progressivo aumento da produtividade”, com “eficiência no policiamento, maior prevenção, atenta aos mais fragilizados”, sem esquecer também a necessidade de alcançar uma “redução da sinistralidade”, recorrendo a maior fiscalização dos comportamentos de risco.
Vaz Alves ingressou em 1991 nos quadros permanentes da Guarda. Mestre em ciências militares pela Academia Militar, era o segundo comandante do comando de Aveiro onde cumpriu parte da carreira, nomeadamente com responsabilidades na formação e investigação criminal. Foi também comandante do Destacamento Fiscal de Setúbal da Brigada Fiscal e chefe da secção de Recursos Logísticos e Financeiros, da Unidade de Ação Fiscal.
O comando de Aveiro tem um efetivo de 1200 efetivos, estando presente nos 19 concelhos do distrito em 30 quartéis.
Discurso direto
“Passados três anos, saio com sentimento de dever cumprido, nem tudo correu como desejado, mas também experimentei enormes alegrias, forte entusiasmo e gratificante satisfação com o cumprimento de quase todos os objetivos a que me propus. Agradecer o trabalho do efetivo, foi uma honra e privilegio ser vosso comandante, pois souberam responder aos desafios e missões definidas” – Nelson Couto, comandante cessante.