Pandemia: Associação Empresarial de Águeda pede ajuda do Governo para reforço de liquidez

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AEP, Águeda.
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“Mais apoios para apoiar a liquidez das empresas” que estão a ser afectadas pela pandemia de Covid-19. Este foi o pedido remetido pela Associação Empresarial de Águeda (AEA) num recente ofício remetido ao Primeiro-Ministro, António Costa.

Os empresários aguedenses deram conta das dificuldades criadas pela crise sanitária, esperando uma resposta governamental mais próxima das necessidades evidenciadas na missiva.

Segundo a AEA, que representa algumas das principais industrias do concelho, a situação atual caracteriza-se está “a debilitar fortemente” a economia, com todas as suas consequências ainda por avaliar.

Um ano depois de ser decretado a situação pandémica, “é grande o rasto de destruição que a mesma está a deixar no país e no mundo”.

Ocorreu neste período uma “interrupção das cadeias de abastecimento” que está a provocar “uma grave crise de liquidez, capaz de colocar em perigo a sobrevivência de milhares de empresas bem como a manutenção dos postos de trabalho”.

2021 trouxe também “aumentos brutais na energia e nas principais matérias primas, bem como à escassez de várias matérias essenciais ao setor produtivo”.

O que “conjugado com a interrupção das cadeias de valor e a grave recessão que se abateu sobre o país, têm causado sérios problemas no tecido empresarial”.

Nesta altura, “inúmeras empresas” continuam encerradas “por decreto governamental e outras pela interrupção das cadeias de abastecimento”.

Para a AEA, “as escassas medidas de apoio à tesouraria das empresas” não alcançam os resultados esperados, pois “de um modo geral têm consistido na forma de crédito bancário cujo vencimento da primeira prestação coincidirá com o fim das moratórias, atualmente a 30/09/2021, sobrecarregando a tesouraria das empresas já de si debilitadas”.

Panorama empresarial

» Redução do nível de atividade e consequentemente do volume de negócios;
» Aumento generalizado do custo de produção/funcionamento;
» Aumento generalizado da matéria-prima superior a 20%;
» Aumento superior a 15% dos custos energéticos;
» Aumento salarial superior a 5%.

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