O partido Pessoas, Animais e Natureza (PAN) espera dar sequência aos bons resultados eleitorais nas legislativas, também no distrito de Aveiro, onde conseguiu ser a quinta força partidária mais votadas nas últimas europeias, com 9.540 votos (4,38%), à frente do PCP.
A meta é conquistar um mandato, o que seria inédito. “Sim, acreditamos que podemos eleger um deputado e estamos a trabalhar para isso, com parcos meios mas com uma fantástica equipa e muita vontade”, afirmou Filipe Cayolla, 53 anos, cabeça-de-lista pelo distrito.
O PAN, que nas legislativas de 2015 teve 3.573 votos no distrito, apresentou a sua lista, este domingo, em Aveiro, no jardim do Rossio, que tem sido notícia pela controvérsia em torno do projeto de requalificação com cave de estacionamento para ali apontado pela edilidade local.
“É um lugar simbólico e muito especial que não deve ser esventrado e despido de árvores, para dar lugar a um parque automóvel, quando há tanto espaço perto e disponível para parque automóvel, numa zona tão perto como por baixo da A25”, disse o primeiro candidato do partido que se estreou na Assembleia da República nas anteriores legislativas com a eleição do seu líder nacional André Silva.
O PAN tem assumido as causas do bem estar animais, esperando capitalizar eleitoralmente também o empenho político em outras ‘bandeiras’ sociais e ambientais, pelos quais está aberto a entendimentos no parlamento.
“Somos adeptos do diálogo construtivo, que queremos fazer mais e melhor, pelas Pessoas, pelos. Animais e pela Natureza, com respeito por todos mas acima de tudo pela nossa casa comum a terra, que devemos deixar capaz para as futuras gerações”, explicou Filipe Cayolla, um gestor da área logística e hoteleira que repete a candidatura.
As “prioridades” do PAN passam, também em Aveiro, pela defesa da mobilidade (“rede ferroviária, mais e melhores transportes públicos, menos automóveis nos centros urbanos e mais bicicletas e ciclovias”), “a descarbonização e preparação para as alterações climáticas”, assim como medidas para “defesa do património natural, cultural e humano do distrito (principalmente na Ria, parteira de Fermentelos, Barrinha, rios e costa marítima, assim como combater a desertificação do interior e a eucaliptização do distrito”.
Na causa animal, estará na linha da frente “exigindo a implementação de centros de recolha oficial, campanha de esterilização e adopção, pela proteção dos animais de pecuária, (principalmente no seu transporte) e nos animais selvagens, pela proteção e recuperação de ecossistemas e da biodiversidade.”
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