Um homem de 34 anos, desempregado, que está acusado de incendiar ecopontos e tentativa de furto, em Ovar, remeteu-se ao silêncio no início do julgamento que decorre no Tribunal de Aveiro.
O arguido foi identificado por uma agente da PSP que participou na sua detenção aquando do que terá sido o derradeiro fogo posto, em julho de 2020, junto ao estacionamento de uma zona habitacional onde residia, tendo valido, na altura, a pronta intervenção dos bombeiros para evitar danos maiores.
A polícia já vigiava o indivíduo por suspeitas de vandalismo no espaço público, em que usava um martelo, desde que passou morar na cidade acolhido por familiares, provocando insegurança e alarme social entre a população.
O suspeito foi visto pelos agentes ‘à paisana’ já de noite a sair do prédio onde estava a viver, atravessou a rua e foi despejar um saco no contentor para reciclagem, causando, de forma desconhecida, a ignição que ateou o fogo.
“Se os bombeiros não viessem seria uma desgraça, ele foi muito discreto, vestia-se de preto e deve ter partido a lâmpada da entrada do prédio para não ser visto. Devia saber que nós andávamos a vigiá-lo. Contou que gostava de ser polícia, gostava daquelas situações”, referiu a agente da PSP que tomou parte na detenção.
O processo foi, depois, entregue à Polícia Judiciária, que tem competência de investigação em casos de incêndios.
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