Ovar: Movimento 2030 questiona “compromissos e contratos” em ano eleitoral

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Henrique Araújo, à esquerda (Movimento 2030),
Natalim3

O Movimento 2030, que promove uma candidatura independente aos orgãos autárquicos de Ovar, “manifesta preocupação” com “compromissos e contratos no valor de milhões e milhões de euros”, assumidos “quase que diariamente” por parte da Câmara local, “quando está a escassos três meses de terminar o seu mandato.”

O grupo liderado por Henrique Araújo, antigo adjunto do edil vareiro, Salvador Malheiro, e recandidato a novo mandato, coloca mesmo reservas à legalidade das obras que tem sido anuncidas nos últimos tempos.

“Defendemos a verdade e a transparência da gestão dos dinheiros públicos e nesse sentido entendemos que estes concursos devem ser sujeitos a análise por parte do Ministério Público”, refere o comunicado.

Segundo o Movimento 2030, os contratos que estarão a ser assumidos pela Câmara “constituem um desrespeito pela democracia na sua verdadeira essência”, e vão pôr em causa “compromissos” que a candidatura independente “está a assumir perante os munícipes.”

“Defendemos um projeto para os próximos dez anos alicerçado em ideias e numa visão estruturada que temos vindo a apresentar, mas não podemos assistir impávidos e serenos ao destruir, à partida, da possibilidade de concretizarmos o nosso projeto”, lê-se na tomada de posição divulgada este sábado que é questionada “a necessidade de em tão curto espaço de tempo lançar a concurso tantos projetos”.

Uma “irresponsabilidade inqualificável” para o Movimento 2030, exigindo “respeito pelo voto de todos os munícipes no próximo ato eleitoral.”

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