O Hospital de Ovar anunciou hoje que reconfigurou a sua atividade relacionada com a prestação de cuidados de saúde “no sentido de otimizar a resposta à situação vivida nos hospitais de referência” por força do contexto pandémico.
A medidas tomadas em Ovar permitiram reforçar “para mais do dobro a sua capacidade de internamento”. De 16 camas de Medicina Interna, conta agora neste período crítico com 36 camas.
O que permitirá aos hospitais de referência, nomeadamente o Centro Hospital de Entre Douro e Vouga (CHEDV) e o Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), acolherem mais doentes Covid, em enfermaria ou em cuidados intensivos.
A resposta ao “apelo” da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e dos hospitais da região, tornou necessário suspender toda a atividade cirúrgica e alocar as camas à Medicina Interna, bem como reativar a enfermaria criada no ginásio da Medicina Física e de Reabilitação, cuja atividade foi transferida para os Bombeiros de Ovar.
Esta reconfiguração agora divulgada decorre até 31 de janeiro 2021, “sem prejuízo da possibilidade de renovação.”
Discurso direto
“É muito importante este trabalho em rede entre as instituições do SNS, principalmente nesta fase de enorme pressão que se vive no internamento hospitalar e o Hospital de Ovar revela, de novo, a sua enorme importância para a população deste concelho e da região. Deixamos um enorme agradecimento e reconhecimento aos profissionais deste hospital que têm revelado uma dedicação extrema a esta causa” – Luís Miguel Ferreira, presidente do conselho diretivo do Hospital Francisco Zagalo.