Ovar: Câmara coloca debate sobre novo modelo de gestão “no plano político” e recorre ao Ministério da Saúde

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Imagem cedida pelo PCP de Ovar.

A reabertura do Serviço de Urgências Básicas no Hospital de Ovar e a realização de um estudo paralelo de integração de Ovar na Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga, com sede em Santa Maria da Feira “estarão completamente fora de questão e não serão acolhidas, pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Informação transmitida pelo diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, numa reunião mantida com o presidente da Câmara de Ovar, que partilhou o desfecho do encontro através das redes sociais.

Depois de mais esta reunião com a Direção Executiva do SNS “o assunto deixou de ser técnico e passou para o campo político”, anunciou o edil, adiantando que “o nosso foco agora é o Governo da Nação, mais concretamente o Ministério da Saúde”, pelo que irá solicitar uma reunião com o titular da pasta.

“Vai ter que nos explicar muito bem, porque é que abriram as urgências em São João da Madeira e não em Ovar. Nada temos contra São João da Madeira mas essa justificação tem que nos ser dada”, adiantou.

Encontra-se “em ponderação e estudo” um novo modelo de gestão da prestação de serviços de saúde hospitalares e cuidados de saúde primários no município de Ovar, que preconiza a implementação de Unidades Locais de Saúde (USL). Há consenso no concelho vareiro, entre autarcas e ‘forças vivas’, a favor da referenciação de Ovar com a futura USL a criar em Santa Maria da Feira e contrária a uma ligação a Aveiro.

“Como ponto prévio, importa desde já deixar claro que esta iniciativa e a decisão de realizar este estudo tem um único responsável: o Ministério da Saúde do atual governo de maioria absoluta, do Partido Socialista”, lembra Salvador Malheiro.

Discurso direto

“A decisão final da implementação de uma nova ULS integrando o território Vareiro está, apenas e só, no Ministério da Saúde e sobre esta temática vamos querer perceber porque é o Ministério da Saúde teima em tomar uma decisão em Ovar, contra a vontade do Povo de Ovar e se vai ter a coragem de a implementar. Volto a sublinhar: a decisão cabe somente ao Ministério da Saúde!” – Salvador Malheiro, presidente da Câmara de Ovar.

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