Ovar: Câmara assume “desacordo” com integração na Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro

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Imagem cedida pelo PCP de Ovar.
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Numa tomada de posição “formal”, a Câmara de Ovar “rejeitou, por unanimidade, a proposta de integração dos Cuidados de Saúde Primários de Ovar (CSP) e do Hospital Francisco Zagalo (HFZ) na futura Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro”.

O “desacordo de princípio” foi, entretanto, comunicado ao Diretor-Executivo do Sistema Nacional de Saúde, Fernando Araújo.

“Vincando a sua posição no que diz respeito à Saúde no Município, a Câmara Municipal de Ovar apontou ao Diretor Executivo do SNS a referenciação hospitalar dos munícipes de Ovar para norte; a inclusão dos Cuidados de Saúde Primários de Ovar e do Hospital Francisco Zagalo no estudo que decorre para a criação da Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga (Santa Maria da Feira); assim como a retoma do modelo do Sistema Local de Saúde (In Ovar Saúde), especificamente ajustado ao Concelho de Ovar”, explica um comunicado.

Além destas “linhas” consideradas “prioritárias”, a Câmara comunicou, ainda, ao Diretor Executivo que, “independentemente do modelo que vier a ser adotado pelo Governo, é indispensável que o Ministério da Saúde proceda à abertura do Serviço de Urgência Básica no Hospital de Ovar e ao reforço do respetivo bloco operatório, sem esquecer a reabertura dos Polos de Saúde de Maceda e Arada”.

Instalações nas quais, à semelhança do que fez com os de Válega, S. Vicente Pereira e Furadouro, a Câmara lembra que “investiu na reabilitação do edificado, realizando obras que eram da responsabilidade do Ministério da Saúde. A estas, soma-se a necessidade de serem salvaguardados os postos de trabalho e os atuais vínculos laborais no Hospital Francisco Zagalo e nos Cuidados de Saúde Primários de Ovar.”

A Câmara de Ovar conclui dizendo que “aguarda agora resposta por parte do Ministério da Saúde à sua tomada de posição.”

Discurso direto

“Pela proximidade que temos com as nossas gentes, sabemos bem que elas querem ser referenciadas para o local mais próximo, e não para o local que mais convém ao Ministério da Saúde. Sabemos que anseiam pelo Serviço de Urgência no Hospital de Ovar e que querem todos os Polos de Saúde a funcionar em pleno. Mesmo sabendo que a decisão é do Ministério da Saúde, com quem manteremos sempre uma linha de diálogo positiva, a Câmara Municipal irá até ao limite para defender os direitos das populações, designadamente, a cuidados de saúde de proximidade, com qualidade e que lhes garantam a maior nível de vida possível” – Salvador Malheiro, presidente da Câmara.

Tomada de posição da Câmara de Ovar – versão completa.

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