O cargo de presidente da UGT distrital de Aveiro comporta uma enorme responsabilidade e um profundo espirito de missão já que são funções muito relevantes para a coesão do movimento sindical no distrito de Aveiro, para a coesão social da comunidade e para a melhoria da perceção sobre o mundo do trabalho, a importância e motivação dos trabalhadores para o crescimento económico e o bem-estar social.
Por Eduardo Conde *
A UGT Aveiro estará empenhada em apoiar os sindicatos na missão de abrir portas de dialogo sem abandonar a luta e contribuir para a perceção geral de que o trabalho é um fator crucial no desenvolvimento económico, na melhoria dos serviços prestados, no desenvolvimento das empresas e no crescimento do capital social da comunidade.
É fundamental que as relações sociais aconteçam num espaço de liberdade, democracia, de trabalho digno, de profissionalismo na ação, de respeito pelo género e pelas minorias, onde se valorize a capacidade de iniciativa, a igualdade de oportunidades, o empreendedorismo e a responsabilidade social e ambiental.
O secretariado define como ‘Objetivos estratégicos’:
1- Reforçar e coordenar a estrutura sindical e a participação dos sindicatos;
2- Promover o acompanhamento da situação económica, das empresas e instituições e de grupos específicos;
3- Intensificar a formação profissional e sindical;
4- Comunicar regularmente o trabalho tanto da UGT Aveiro como dos Sindicatos
5- Adensar a política reivindicativa/dialogo institucional
a. Defender o Emprego e o desenvolvimento económico e combater o desemprego;
b. Promover o trabalho digno dentro de uma economia sustentável, justa e inclusiva e
c. Participar e apoiar ações de desenvolvimento da economia regional ou reforço de coesão social;
O novo secretariado, considera fundamental trabalhar com o foco no crescimento da consciencialização da importância do trabalho digno e justo, do combate à precariedade e da luta pela valorização dos salários, do incentivo ao diálogo social e ao alargamento da negociação coletiva a todos os setores e todas as empresas. Promover a igualdade no mercado de trabalho entre mulheres e homens, com medidas novas destinadas a incentivar, a apoiar e a estabelecer como prioridade a real partilha das responsabilidades familiares, bem como o estabelecimento de condições para melhorar o equilíbrio entre a vida profissional, familiar e pessoal.
Sendo os trabalhadores o grande capital social do país, este é o maior recurso que possuímos e é o ativo que tem alavancado a economia nacional, com inovação e criatividade com capacidade de liderar e ocupar lugares de relevo a qualquer nível. Os trabalhadores portugueses têm deixado um rasgo de profissionalismo, competência e dedicação por onde passam, dentro e fora do país, ontem como hoje.
O investimento em formação, a melhoria das condições de trabalho, o equilíbrio das diversas vertentes da vida e fundamentalmente a remuneração justa, tendo-se assistido nos últimos anos ao crescimento do salário mínimo, mas os salários médios não tem acompanhado este crescimento, pelo que muito caminho falta ainda fazer a este nível.
A definição de carreiras e o cumprimento das responsabilidades assumidas com os trabalhadores e muitas vezes defraudadas, ao nível das justas expectativas de muitos setores do trabalho serão questões permanentemente em cima da mesa de qualquer fórum onde possamos expressar estas justas ambições.
O secretariado eleito no IV Congresso Distrital conta ainda com os vice presidentes Luísa Gamelas (SPZC) e Paulo Barqueiro (SINDCES), fazendo também parte como vogais, Luís Filipe do SINDEQ, Carla Machado do SPZN, José Gamelas do SBN, Ana Estrela do Sindicato dos Enfermeiros. José Adolfo do SINDETELCO e Rui Patrício do SINDEP.
* Presidente da UGT Aveiro. Tomada de posse para o quadriénio 2023/2027.
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