Os bombeiros falam pelos bombeiros como é lógico que seja a GNR a falar pela GNR, a PSP a falar pela PSP, e tantas outras entidades a falar por si próprias.
Por António Nunes *
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Aproxima-se mais um dito período de maior incidência dos incêndios florestais, momento mediático de impacto, mas que, quer se queira quer não, representa apenas cerca de 7 por cento da atividade dos bombeiros ao longo do ano. Depois dos incêndios florestais e antes deles, há os incêndios urbanos, industriais, acidentes rodoviários e outros, acidentes em escarpas, no mar, nas praias e nos rios, e tantas outras que envolvem a intervenção dos bombeiros.
O fenómeno dos incêndios florestais suscita também, recorrentemente, a pergunta se os bombeiros estão preparados para intervir. E a resposta, também invariável, é de que sim, com os meios e a organização própria que têm. Dispensam, obviamente, que outros, ciosos de aparecer, venham dizer o que lhes apetece. Os bombeiros falam pelos bombeiros como é lógico que seja a GNR a falar pela GNR, a PSP a falar pela PSP, e tantas outras entidades a falar por si próprias.
No caso dos bombeiros, porém, há sempre quem queira pôr-se à frente e falar por eles. Mas acreditamos que isso tem o tempo contado. Os bombeiros estão sempre, independentemente de quem seja este, aquele ou aqueloutro no sistema.
* Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.
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