O movimento do “orgulho gay”, surgido nos EUA na década de 60 do século passado, e que começou por ser um movimento de defesa genuína dos direitos dos homossexuais, transformou-se radicalmente nos últimos anos.
Por Gabriel Bernardo *
Este artigo é publicado por NotíciasdeAveiro.pt no âmbito do espaço de opinião mensal disponibilizado aos partidos com representação na Assembleia Municipal de Aveiro, que foram convidados a ocuparem com tema livre.
Durante o mês de Junho que está agora a terminar, e à semelhança do que aconteceu um pouco por todo o país, o concelho de Aveiro foi invadido por cartazes fazendo propaganda ao chamado “orgulho LGBT”. Cartazes estrategicamente colocados nas paragens de autocarro, junto às escolas e pelas ruas da cidade. A campanha com o nome “ABCLGBTQIA+ – Aprender faz parte” tratou-se, tal como mencionado nos próprios cartazes, de uma iniciativa FOXlife com o apoio do jornal Público.
Os mais incautos ficarão provavelmente comovidos com o “interesse” demonstrado por estas empresas privadas na educação do “povo”. Mas não se iludam! Estas iniciativas levadas a cabo por “lobos com pele de cordeiro” servem outros interesses que não educar o povo! Estas iniciativas procuram desestruturar a sociedade ao imporem uma ideologia que elimina as diferenças e a complementaridade entre homem e mulher, que corrói o conceito de família tradicional e os conceitos de pai, mãe, filho e filha.
Estas iniciativas procuram aumentar o número de indivíduos moralmente desenraizados, sem valores morais de referência e por isso cada vez mais isolados, cada vez mais ávidos da companhia das redes sociais e das televisões, cada vez mais consumistas, cada vez mais manipuláveis e cada vez mais à mercê das vontades de um punhado de pessoas que controla o mundo financeiramente.
O movimento do “orgulho gay”, surgido nos EUA na década de 60 do século passado, e que começou por ser um movimento de defesa genuína dos direitos dos homossexuais, transformou-se radicalmente nos últimos anos. Transformou-se num movimento eminentemente político que procura impor de forma totalitária a sua agenda.
Procura impor a todos, desde a mais tenra idade, a ideia falsa (e sem sustentação científica) de que todas as sexualidades são igualmente naturais e normais. Ainda há pouco tempo foi notícia um inquérito feito nas nossas escolas a alunos do 3º ciclo, onde se perguntava por exemplo: “O que é que achas que causou a tua heterossexualidade?” e “É possível que sejas heterossexual por sentires medo de pessoas do mesmo sexo que o teu?”. Isto começa a ganhar contornos de um totalitarismo abusivo e perigoso!
Ao contrário do que aconteceu no passado, o movimento do “orgulho gay” já não se trata de uma luta pela liberdade, nem pela igualdade, nem pela dignidade humana. Trata-se, isso sim, de uma luta por uma agenda política onde a liberdade de pensamento não tem lugar! Aqueles que discordarem são ameaçados com a excomunhão e a fogueira. Aqueles que discordarem são simplesmente “cancelados”, porque quem discordar só pode ser homofóbico e preconceituoso!
O partido CHEGA é o único partido que em Portugal é abertamente contra estes movimentos subversivos que promovem a sexualização precoce das crianças e que procuram minar os alicerces da nossa sociedade.
* Deputado municipal em Aveiro pelo partido CHEGA.
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