O presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, considera que o concelho atravessa, uma “situação estável” a nível da pandemia covid-19 com o número de casos confirmados a evoluir “de forma lenta nos últimos dias”.
Desde o início do surto epidemiológico que a câmara tem avaliado o evoluir da situação, num registo de total proximidade. Joaquim Jorge destaca a “preocupação permanente em anteciparmos as respostas que eventualmente viéssemos a necessitar no futuro” destacando, entre as medidas tomadas, a instalação de dois hospitais de campanha com capacidade total para 100 camas e uma ala de isolamento permanente no quartel dos bombeiros voluntários de Fajões, disponibilizada por esta corporação.
Está também preparado um hospital de retaguarda que, poderá ser prontamente ativado, em caso de necessidade.
A medida mais recente foi a inauguração, esta semana, do primeiro covid-drive destinado aos doentes do Agrupamento de Centros de Saúde Aveiro Norte (que engloba os concelhos de Oliveira de Azeméis, São João da Madeira e Vale de Cambra) com capacidade diária para 150 testes.
“A conjugação destas respostas e do trabalho desenvolvido por todos, tem resultado num quadro que permite que no concelho não tenhamos sentido o dramatismo que foi verificado noutros concelhos”, afirma Joaquim Jorge.
Sobre os impactos da pandemia na vida das pessoas e das empresas, o edil assegura que a câmara municipal “vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar as famílias e as empresas oliveirenses, estando neste momento preparado um plano de apoio social e económico que prevê mais de 3 milhões de euros de investimento. Procuraremos com este ambicioso plano acudir às pessoas que perderam rendimentos, ou ficaram mesmo sem emprego, e às empresas que “estão a passar por grandes dificuldades”.
Segundo o presidente da câmara, esta pandemia vai criar “graves problemas sociais para os quais todos, enquanto comunidade, temos obrigação de dar resposta”.
Município de Oliveira de Azeméis