A maioria PS à frente da Câmara de Oliveira de Azeméis tem como “objetivo” chegar a 2021 com a dívida municipal “totalmente liquidada”.
Meta traçada esta quinta-feira pelo líder da edilidade, Joaquim Jorge, numa conferência de imprensa destinada a fazer o balanço de dois anos do mandato.
“O rigor e a transparência na gestão pública estiveram sempre presentes na nossa conduta e atuação nesta primeira metade do mandato e é esse o caminho que vamos seguir no futuro”, sublinhou o autarca socialista.
A “estratégia de consolidação das contas municipais”permitiu uma redução da dívida desde o início do mandato em mais de 7,3 milhões de euros, acompanhada por medidas de “combate ao desperdício”.
No que se refere a investimentos, Joaquim Jorge mencionou a reabilitação urbana com destaque para a requalificação do antigo edifício da repartição de Finanças de Cucujães para albergar o posto da GNR local, dos blocos habitacionais do Bairro de Lações e da requalificação do antigo centro de saúde e das antigas finanças de Oliveira de Azeméis.
A requalificação do cineteatro Caracas, o Centro de Provas Gastronómicas, a Casa Bento Carqueja foram também mencionadas no balanço.
A Câmara deseja avançar com outros projetos, nomeadamente a recuperação da Casa Sequeira Monterroso e a melhoria do mercado municipal e antiga escola superior de enfermagem.
O balanço faz referência ainda à preservação da tradição vidreira, que levou a autarquia a inscrever a história e cultura do vidro em Oliveira de Azeméis no inventário nacional do património imaterial tendo dado início ao processo da sua classificação como património cultural imaterial da Unesco.
Já no setor da educação, onde serão investidos nos próximos dois anos 5,5 milhões de euros no parque escolar.
No desporto, a primeira metade do mandato ficou marcada com as novas regras de atribuição de apoios e o investimento de 400 mil euros no apoio a clubes e associações.
Até 2021, a Câmara deseja prosseguir a melhoria da eficiência energética, a requalificação do edificado público degradado, criar melhores respostas na cultura, ação social, desporto e turismo e fomentar o desenvolvimento económico, “através de atração de investidores, requalificação das zonas industriais e criação de novas áreas de acolhimento empresarial.”
Na expansão da rede de abastecimento de água está a ser realizado um investimento superior a 2,5 milhões de euros. Já em relação à rede de saneamento, e face ao ‘chumbo’ por parte da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) de um plano de investimento apresentado juntamente com a empresa concessionária Indaqua, a autarquia deseja “avançar, numa primeira fase” com o investimento por parte da concessionária e “redefinir as prioridades da expansão de rede chegando às zonas de maior densidade populacional”.