O Beira-Mar regressou a Aveiro de uma deslocação atribulada à cidada da Guarda com uma vitória importante na ‘bagagem’ em busca, quanto antes, da manutenção no Campeonato de Portugal (Série B), primeiro objetivo assumido para a época em curso.
O nevoeiro cerrado que se fez sentir obrigou a disputar a partida, em grande parte do seu tempo regulamento, nas condições mínimas, evitando, assim, novo agendamento.
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Nas declarações após o fim da partida, divulgadas pela Rádio Terra Nova, o técnico aveirense fez questão, antes de mais, elogiar “o espírito de sacrifício” da sua equipa, que permitiu de forma determinante retomar o caminho das vitórias.
“Acho inacreditável concluirmos os 90 minutos hoje, o golo sofrido foi o único remate nossa baliza. O guarda-redes é mal batido, um infortúnio, mas só quem cá esteve a ver o jogo é que percebe que em cinco metros não conseguíamos ver a bola”, ressalvou Miguel Valença, aligeirando as responsabilidades de Luís Pedro no lance.
O resultado “podia pender para qualquer lado, porque não deu para jogar: a relva não existia, só havia terra, não se via um palmo à frente por causa do nevoeiro”. Foi necessário a equipa adaptar-se às “características do jogo”, recorrendo a “bolas na frente, ‘segundas bolas’ e boas paradas, foi por aí que corrigimos ao intervalo”.
“O que interessa é que ganhámos 1-2 ao último, o que conta são os três pontos e foram merecidos, trabalhámos muito e marcámos mais golos. Parabéns à equipa e aos adeptos que aqui vieram, não foi fácil”, sublinhou o treinador aurinegro, deixando, também, uma palavra ao esforço da equipa de arbitragem para levar a partida até ao fim.
Segue-se a receção ao Marítimo B em mais uma ‘final’. Os madeirenses inspiram respeito, uma equipa “recheada de qualidade, que está a voltar às vitórias”, alertou Miguel Valença, esperando que a sua equipa esteja ao melhor nível para dar uma boa resposta em busca da segunda vitória seguida.
Nos cinco jogos pela frente da primeira fase, o treinador acredita que o Beira-Mar pode colocar-se “mais à frente, a discutir os primeiros lugares” depois de garantir matematicamente a permanência. “Se ganharmos os 15 pontos, sonhar não não custa, mas toda a gente sabe que a manutenção é o objetivo. O futuro o dirá”, concluiu.
Discurso direto
“As condições climatéricas afetaram as duas equipas. O Beira-Mar esteve bem, tentámos fazer o melhor. A descida está feita. Ainda assim, muito orgulho num grupo que lutou sozinho, trabalhámos com o possível. Também temos a nossa culpa. Mas estivemos sozinhos e não deixámos de dignificar o nome da cidade. Pedro Araújo, treinador do Guarda Desportiva
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