Os serviços atendem em média cerca de 1000 utentes por mês. É inaceitável e absurdo o desprezo demonstrado pelas populações.
Artur Marques Arêde *
Na quarta-feira, dia 31 de outubro, dirigi-me às instalações da Segurança Social em Sever do Vouga e por lá encontrei mais cinco pessoas. Espanto dos espantos…estava encerrada até ao dia 5 de Novembro.
Uma espécie de edital informava que os severenses deveriam deslocar-se até a Segurança Social de Albergaria-à-Velha (a 20 km’s) para tratar dos seus assuntos…
Das duas uma: ou Sever do Vouga luta, manifesta-se e ‘bate o pé’ institucionalmente contra estas posturas periódicas da Segurança Social – no verão passado sucedeu algo similar -, ou se preparem para irem perdendo direitos adquiridos.
Sabendo-se que a Segurança Social funciona de forma precária, suportada com apenas uma funcionária que frequentemente tem de encerrar para se deslocar ao banco ou quando tire férias, estando os utentes demasiadas vezes em espera sem ninguém para os atender, à porta ou mesmo dentro das instalações, é absolutamente miserável a falta de consideração pelos cidadãos de Sever do Vouga.
Os serviços atendem em média cerca de 1000 utentes por mês. É inaceitável e absurdo o desprezo demonstrado pelas populações.
As promessas outrora feitas pela direção do Centro Regional de Aveiro, em reforçar o pessoal e deslocarem-se para outras instalações mais condignas, caiu em ‘saco roto’, como é habitual em Portugal.
A Camara Municipal de Sever do Vouga também tem e deve se pronunciar sobre esta situação, e fazer o que estiver ao seu alcance para resolver a situação.
* Munícipe de Sever do Vouga.