A Câmara de Águeda anunciou hoje que “o acordo” para a execução da nova ligação Aveiro – Águeda, uma obra rodoviária há muito reclamada, “está numa fase adiantada”.
O eixo rodoviário em causa foi assumido como “investimento estratégico para o Governo” no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, que estabelece as obras prioritárias a realizar até 2026.
Segundo uma nota de imprensa da autarquia aguedense, a garantia do Governo foi dada “no decurso das reuniões” dos presidentes de Câmara com o ministro Pedro Nuno Santos.
“Está previsto que o acordo para o concurso do projeto de execução esteja concluído no início do próximo mês de março” com a aprovação pelas respetivas autarquias, avançou Jorge Almeida citado em nota de imprensa
Para que esta obra “tão importante para todos os aguedenses e para a região” esteja agora nesta fase foi “determinante a relação e colaboração entre a Câmara de Águeda, a Câmara de Aveiro e o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos”, sublinhou o líder da edilidade aguedense Jorge Almeida, citado no comunicado.
O Governo submeteu a discussão pública, até dia 1 de março, um documento estratégico com os projetos a incluir no Plano de Recuperação e Resiliência” (PRR).
Águeda conta com “três grandes obras”: o eixo rodoviário Águeda/Aveiro; a conclusão da ligação, a partir do Nó de Recardães do IC2, da EN333 à EN235 em Perrães, para ligação à A1; e, ainda, a ligação do Parque Empresarial do Casarão (PEC) ao IC2.
Já a ligação do PEC ao IC2 permitirá “alavancar o investimento já efetuado” nesta área empresarial e que constitui “o suporte mais adequado para garantir a entrada e saída de mercadorias de forma eficiente e económica”.
Discurso direto
“Estas obras, há muito ansiadas no concelho, vêm não só colmatar necessidades com largos anos e que cumprem o desejo de várias gerações de aguedenses, como vão melhorar as redes viárias e estreitar as ligações a outras vias estruturantes nacionais. A contemplação destas obras, e em concreto o eixo rodoviário Águeda/Aveiro, neste documento que estabelece as prioridades de investimento para os próximos anos, é resultado de “uma luta política de várias gerações e é uma obra que agora vai ser finalmente concretizada”- Jorge Almeida, presidente da Câmara de Águeda.