O treinador do Beira-Mar saiu incrédulo com a reviravolta alcançada pelo Marinhense que abriu caminho à primeira derrota do Beira-Mar, este sábado à noite, a contar para a nona jornada do Campeonato de Portugal em futebol.
“Era impensável estar ganhar 0-2 aos 40m e aos 45m estar a perder 3-2. É uma lição, a equipa tem de aprender que tem de estar concentrada nos 90 m”, referiu.
“Três golos de bolas paradas… não há tática que resista. Fica difícil quando assim é. Continuámos a lutar, um jogador deles é expulso, apostámos tudo para empatar e logo a seguir sucede o 4-2, ainda fizemos o 4-3. Mas não somos os melhores quando ganhamos, nem os piores quando perdemos”, comentou ainda Ricardo Sousa no final da partida.
O técnico aveirense assumiu que as falhas da sua equipa saíram caro, mas acredita que a derrota não vai deixar marcas. “O campeonato é uma maratona. Não vamos satisfeitos. O Marinhense além das bolas paradas, pouco fez. Nós é que perdemos o jogo, não foi o Marinhense que o ganhou. Demonstrou-se que ainda precisamos de caminhar muito para conseguirmos algum dia cimentar o que pretendemos. Mas acredito que ainda vamos dar muitas alegrias aos aveirenses, regressar às vitórias no domingo”.
“Pela entrega da nossa equipa, acaba por ser justo” – treinador adjunto do Marinhense
“Antes de mais, dar os parabéns aos nossos jogadores, num jogo difícil, perante uma equipa com outros argumentos. Pela atitude e empenho. O Beira-Mar entrou melhor, com o 0-2 subestimou-nos um bocadinho. Aparecemos por cima, com humildade. Tivemos o jogo mais controlado. Pela entrega da nossa equipa, acaba por ser justo. A falha do Jair no segundo golo do Beira-Mar ? É o futebol, acontece aos melhores. O terreno está complicado, muito escorregadio, a bola anda mais rápido. Depois foi capaz, muito forte psicologicamente e fez um excelente jogo” – António Guilherme, adjunto do Marinhense.
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