Um homem de 55 anos negou, esta segunda-feira de manhã, no Tribunal de Aveiro, a autoria de um incêndio urbano que deixou inabitável a residência onde vivia, propriedade da mãe, na freguesia de Santa Joana, concelho de Aveiro.
Os factos em causa no julgamento por crimes de fogo posto e danos ocorreram na madrugada de 5 de abril de 2020.
“Isso é falso. A essa hora estava a dormir em Aradas”, disse o arguido, admitindo manter com irmãs litígios motivados pela partilha da herança familiar.
Uma das razões foi a venda da casa onde sempre viveu, pondo em causa a procuração em nome da mãe que foi usada para fazer o negócio com um empresário, que é companheiro da irmã. Entretanto, a habitação e os terrenos adjacentes acabaram revendidos, sem obras de restauro.
O arguido negou ter ameaçado deitar fogo à casa numa conversa anterior ao incêndio, confirmando que na véspera retirou alguns dos bens eram seus. “Não tenho ideia quem tenha feito aquilo, mas estão a tentar incriminar-me”, alegou em sua defesa.
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