O treinador do Beira-Mar destacou a eficácia da sua equipa na vitória alcançada em Oliveira do Bairro, este domingo, por 1-3, a contar para a nona jornada do campeonato Sabseg.
Golos apontados “em ataques rápidos” que não aconteceram por acaso, explicou. É que a formação aveirense apostou propositadamente na “pressão mais alta e não a fazer um futebol muito construído até â linha final”. Um “estilo de jogo diferente” do arranque da época, por força das várias ‘baixas’ devido a lesões.
“Na primeira parte, o Oliveira do Bairro, por sorte nossa, não inaugurou o marcador. O Beira-Mar acabou por ser super eficaz no que fez e chegou à vantagem. Na segunda parte, estivemos mais tranquilos e mais dentro do jogo”, sublinhou Ricardo Maia ao fazer o balanço da partida que permitiu reforçar a liderança (27 pontos).
“O Oliveira do Bairro foi o adversário que nos dificultou mais a tarefa até agora, pela qualidade dos seus intervenientes e ideia ofensiva que tem. Mas tal como há duas jornada na LAAC, o Beira-Mar foi igual a si próprio, respeitou o adversário e foi agressivo onde devia ser”, acrescentou.
O desempenho da equipa voltou a merecer elogios. “Fico muito contente com o percurso deste plantel. Chegámos à nossa nona vitória consecutiva. No início seria difícil prever isto, mas o mérito vai inteirinho para os jogadores”, referiu o técnico aveirense.
Ricardo Maia garantiu que “o Beira-Mar está muito focado e vai entrar sempre com uma humildade tremenda, sabendo das suas dificuldades e limitações, bem como do adversário que tem pela frente”.
A equipa aurinegra é agora a única sem perder na zona sul, mas o treinador afasta algum tipo de pressão externa por tal motivo. “Não temo o futuro. Os jogadores sabem que a não vitória vai fechar, não sabem é quando. O segredo é projetar o próximo adversário”, afirmou.
E a equipa que se segue é o Águeda, que acompanhou o Beira-Mar na despromoção do Campeonato de Portugal. “Antecipamos imensas dificuldades nesse jogo. Mas a equipa está muito focada, serão sempre humildes até ao final da época. Olho para a tabela e não podia estar mais satisfeito. O papel dos adversários eu não posso controlar- só os nossos jogos. Não podíamos ter um cenário melhor, mas há um jogo novo para preparar e temos de deixar tudo dentro de campo para somar mais três pontos”, disse o técnico aurinegro.
Discurso direto
“O meu grupo foi fantástico. Conseguir fazer este jogo contra o projeto que o Beira-Mar tem este ano, fomos claramente superiores durante os 90 minutos. Claro que o Beira-Mar conseguiu criar algumas oportunidades depois de estar em vantagem, porque tivemos de arriscar mais, tem jogadores que aproveitam bem os erros. Tivemos alguns lances menos bem conseguidos, mas ao intervalo estarmos a perder 1-2 é um atentado ao futebol. Criámos situações de todas as maneiras, por todos os caminhos. O Beira-Mar sentiu-se perdido dentro do campo. A verdade é daquelas coisas do futebol, a eficácia traduziu o resultado final.
O nosso objetivo é estar neste campeonato, com esta juventude, a desenvolver a nossa forma de jogar. Daí estar bastante satisfeito. Num campo difícil, não mudámos a nossa forma de jogar, os jogadores do Beira-Mar disseram no final do jogo que somos a melhor equipa neste momento. Claro que com juventude falhamos mais vezes perto da baliza. E a defender também. Os golos do Beira-Mar foram de erros coletivos. Parabéns ao Beira-Mar, pela eficácia, e por etsra a fazer um percurso 100 por cento vitorioso. O Oliveira do Bairro vai apresentar-se sempre assim, a procurar ser competitivo. Ouço treinadores dizerem que têm algumas dificuldades, eu perdi os meis dois médios. Tivemos de adaptar jogadores e recorrer a outros que estiveram o ano passado sem jogar, não tenham clube, estamos a fazer deles grandes jogadores para chegarem onde merecem” – Cajó, treinador do Oliveira do Bairro.
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