Município de Ovar atento à ‘travagem’ no sector automóvel

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Paços de Concelho, Ovar.

A Câmara Municipal de Ovar acompanha com atenção o abrandamento da atividade da indústria automóvel na União Europeia, que também poderá afetar importantes empresas sediadas naquele concelho, estando disponível, em caso de necessidade, para prestar ajuda, nomeadamente de índole social, a trabalhadores que venham a sentir problemas laborais.

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Garantia deixada em recente reunião do executivo vareiro pelo líder da edilidade, Domingos Silva, em resposta a questões colocadas pelo vereador Alcides Alves, do Partido Socialista.

O eleito ‘rosa’ recordou que o sector automóvel em Ovar possui “peso” em termos de criação de riqueza e postos de trabalho “enorme”, não estando imune aos “grandes sobressaltos económicos e importantes desafios”, sendo conhecidas em países como Alemanha e França “perdas significativas” dos construtores atingidos.

Empresas locais como a Kirchhoff, a Toyota, a Salvador Caetano e a Yasaki Saltano, bem como outras mais pequenas que gravitam à sua volta, totalizam “milhares de postos de trabalho”, representando um dos “principais setores económicos”,

Alcides Alves alertou para a contração dos mercados, nomeadamente ao nível das exportações, que afetam as encomendas e, consequentemente, as linhas de produção e os inerentes postos de trabalho, o que poderá notar mais ainda em janeiro, defendendo uma maior dinâmica municipal para atrair novos investimentos, o que deveria passar por “diplomacia económica” e criar melhores condições nas zonas industriais de Maceda e Ovar Sul, tornando-as capazes de corresponder a novas exigências empresariais.

No que diz respeito à situação da indústria automóvel, o edil referiu que “trata-se de um problema global, com mais enfoque a nível europeu”, assegurando que a autarquia “está atenta a este fenómeno, e procurará intervir, no âmbito das suas competências, para apoiar as famílias nas situações e na medida em que se justificar”.

Quanto às zonas industriais, “face aos problemas sentidos e à perspetiva da evolução económica nos próximos anos”, Domingos Silva defendeu que “não será o melhor momento para investir”, ainda “para mais, tratando-se de terrenos privados na sua grande maioria”.

A finalizar, notou que o município “tem um nível baixo de desemprego” graças a investimento realizado no concelho, admitindo, contudo, que “as perspetivas não são tranquilizadoras”.

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