Uma mulher de 46 anos, empregada de restauração, confessou integralmente e sem reservas a prática de tráfico de droga ao falar no início do julgamento, esta manhã, no Tribunal de Aveiro.
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A arguida, que se encontra desde o início de agosto passado em prisão preventiva, justificou a atividade pela necessidade de pagar os seus próprios “consumos excessivos” de heroína e cocaína.
A mulher foi detida pela GNR durante uma operação de fiscalização de trânsito por estar na posse de droga. Buscas na residência, localizada numa freguesia dos arredores da cidade de Aveiro, permitiram apreender mais de 1700 doses de vários tipos de droga e cerca de 880 euros, entre outros artigos.
A arguida já estava referenciada e até investigada, depois de ‘alerta’ dado em escutas feitas pela Polícia Judiciária no âmbito de outro inquérito. A GNR apurou que comprava droga no Porto, onde se deslocava em viatura própria, registando vendas a clientes, em Aveiro, numa atividade que assumiu alguma dimensão relevante para uma só pessoa envolvida.
A mulher traficou, pelo menos, desde 2020. Antes de ser detida, viveu com um companheiro, na altura também consumidor, que, entretanto, emigrou para França.
A arguida declarou que fez tratamento para a dependência durante o tempo de prisão, pretendendo “retomar a vida” quando foi libertada, contando, para tal, com apoio familiar, nomeadamente para voltar a trabalhar no restaurante dos pais.
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