Uma mulher, solteira, de 42 anos, atualmente detida preventivamente, começou a ser julgada pela autoria de três roubos ocorridos em Ílhavo no início do ano, um dos quais na forma agravada.
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No início do julgamento, esta manhã, no Tribunal de Aveiro, a arguida assumiu parcialmente os factos ocorridos em fevereiro deste ano, antes de ficar em prisão preventiva.
Num dos roubos, corrigiu, não levou a mala da vítima, uma octogenária, e que até devolveu. “Pedi-lhe um euro, disse que não tinha. A senhora ia na rua”, contou, mostrando-se arrependida. “Cometi um erro”, lamentou.
Sobre o roubo de uma segunda mulher, também de idade, junto do centro de saúde de Ílhavo, admitiu que tirou a mala da vítima onde estava 10 euros e umas moedas, não a quantia de 20 euros imputada, e um telemóvel. “Precisava de dinheiro para comprar uns comprimidos”, relatou.
No caso do roubo agravado, a 18 de fevereiro de 2024, explicou que a vítima era um amigo que lhe estaria a dever 100 euros. Como o homem não abria a porta de casa, partiu os vidros para forçar a entrada.
No interior, além de causar alguns danos, subtraiu a carteira do proprietário, que ainda tentou impedi-la de sair. Alertadas pelo barulho, vizinhas compareceram no local e a assaltante aproveitou para fugir, levando a carteira, de onde retirou “60 ou 90 euros”, abandonando-a junto do centro de saúde.
A acusação contabiliza nos três roubos uma quantia global de cerca de 400 euros. A mulher justificou os assaltos em momentos que não tinha dinheiro para satisfazer a toxicodependência (heroína e crack), quando estaria a aguardar “consulta no Centro de Atendimento a Toxicodependentes (CAT)”. Disse consumir desde os 20 anos, com paragens pelo meio “por vontade própria”. No estabelecimento prisional “às vezes tem consultas” de apoio.
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