“Não obstante a confissão”, o Procurador do Ministério Público (MP) defendeu uma “prisão efetiva” para a mulher que roubou violentamente uma idosa em Ílhavo, deixando-a inanimada.
A arguida, de 50 anos, assumiu a a autoria do assalto ocorrido em julho do ano passado.
A confissão e o arrependimento foram invocados pela defesa nas alegações finais como atenuantes da pena a aplicar pelo tribunal.
“Sem querer a desculpabilização”, a advogada lembrou, ainda, os problemas da mulher, que cometeu o crime poucos dias depois de ter saído da psiquiatria do hospital de Aveiro. Aludiu, ainda, ao enquadramento do crime. “Vivia na rua, tinha problemas de adição, nomeadamente toxicodependência e alcoolismo, precisava de dinheiro para isso”, acrescentou.
A favor da arguida, foi apontado o comportamento na prisão, onde trabalhar enquanto aguarda o desfecho do julgamento, assim o apoio familiar. “Há aqui um antes e depois, são aspetos que devem ser levados em conta quando vier a ser libertada”, sublinhou a advogada.
A família da vítima reclama uma indemnização pelos danos causados.
A vítima, atualmente de 90 anos, foi surpreendida pela assaltante quando estava na sua residência, onde vivia sozinha, na freguesia da Gafanha da Nazaré. Acabaria agredida com violência, por oferecer resistência. A arguida abandonou o local com cerca de 300 euros em dinheiro.
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