Decidi criar o Movimento Cívico pelos Transportes no Entre Douro e Vouga. Porque considero que a região do entre Douro e Vouga está muito mal servida de transportes, não apenas a nível ferroviário, mas também a nível rodoviário.
Mário Pereira
Se há coisa que me dá pena e por vezes me irrita é a inércia do povo português. O chamado deixa andar. Raramente se vê o povo nas ruas a protestar.
No entanto, se perguntarmos a qualquer pessoa na rua, se acha que alguma coisa está mal, prontamente as pessoas dizem várias. Se lhe perguntarmos se fez alguma coisa para tentar mudar isso, a resposta já é outra.
Não, para quê, se os outros não fazem, não vou fazer, não somos nós que mandamos, etc. Aí é que se enganam. O povo é que mais ordena.
Muitas das pessoas que dizem coisas deste género, nem uma cruz numa folha de 4 em 4 anos sabem fazer. Mas se as pessoas protestarem e se unirem em movimentos, por causas que acham importantes, e depois falarem com os jornais ou nas redes sociais, pode ser que consigam chamar a atenção para certos problemas.
Assim sendo, eu decidi criar o Movimento Cívico pelos Transportes no Entre Douro e Vouga. Porque considero que a região do entre Douro e Vouga está muito mal servida de transportes, não apenas a nível ferroviário, mas também a nível rodoviário.
Ponto um. Os transportes urbanos. Não tenho a certeza como será em Oliveira de Azeméis e penso que Santa Maria da Feira nem sequer tem transportes urbanos.
Caso esteja errado corrijam me. Mas em São João da Madeira, os transportes urbanos apenas circulam entre as 7 da manhã e as 7 da tarde.
Igualmente acontece com a maioria dos transportes entre sedes de concelho. Para pequenas freguesias não acredito que seja necessário mais do que isso, mas falando de uma região com cerca de 300 mil habitantes e que pertence à área Metropolitana do Porto, deviam haver transportes entre as 5 da manhã e a meia noite pelo menos entre as sedes de concelho.
Basta ir a Espinho para ver que esse é o período de tempo em que circulam comboios. Para já, sou o único no Movimento que criei. Mas quem quiser, que se junte a mim, nesta e noutras lutas. O Movimento Cívico tem uma página no Facebook.