Movimento Cívico “luta” pelo futuro da Linha do Vouga há uma década

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Estação de São João da Madeira.

O Movimento Cívico pela Linha do Vouga (MVLV) assinala, na próxima segunda-feira, 10 anos de existência com um encontro comemorativo a realizar durante a tarde na emblemática estação ferroviária de Sernarda do Vouga, Águeda, onde existem também as velhas oficinas da CP.

O grupo de cidadãos em defesa da ferrovia secular surgiu quando o Governo da altura (PSD_CDS) quis acabar com a circulação, o que chegou mesmo a ser anunciado. “Nasceu quando a linha estava para encerrar”, lembra Aníbal Bastos, um dos fundadores, num depoimento partilhado pelas redes sociais.

Receava-se, então, ver o ‘Vouguinha’ condenado ao destino que a linha do Tua teve. “Sentimos que tínhamos de de fazer algo, para as pessoas não ficarem sem comboio e ficarem isoladas”, conta Aníbal Bastos.

A circulação não foi suspensa, mas a linha continua a não ver concretizado o investimento prometido para a desejada modernização da sua infraestrutura.

O regresso do ‘comboio histórico’, incluindo uma velha locomotiva a vapor, veio trazer muitos turistas.

Falta agora garantir condições de transporte para aumentar os passageiros no dia-a-dia, com destaque para o troço Norte (Oliveira de Azeméis – Espinho / Linha do Norte) e o ramal Aveiro – Águeda.

“Foram 10 anos de luta, em que temos as nossas vitórias. Perdemos muito património mas o movimento está pronto para continuar esta luta”, garante Aníbal Bastos.

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