Chama-se AnthroArt – Action for People and Planet – o projeto que junta Portugal, Roménia e Holanda contra a desigualdade e para aprofundar a nossa relação com o ambiente. Uma pintura pela mão do artista Bruno Oliveira (Bfive) passou a ligar a Mealhada a esta plataforma internacional que une arte e antropologia.
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O Município da Mealhada aderiu ao movimento AnthroArt – Action for People and Planet, através da pintura de um Posto de Transformação (PT) elétrico, localizado na Praça do Choupal, no centro da cidade, onde o artista Bfive (www.b5oliveira.pt) deu corpo aos propósitos deste projeto que reúne três organizações de antropologia aplicada (Antropedia, Namla e Ambigrama), visando a criação de uma plataforma internacional para ligar antropologia e arte, com o objetivo de aprofundar a consciência sobre a desigualdade e a nossa relação com o ambiente e impulsionar a mudança em três geografias do globo: Roménia, Holanda e Portugal.
A ideia central desta iniciativa passa por trazer mudanças positivas ao Mundo. O projeto está centrado em três eixos: “Inclusão Social, Sustentabilidade e o Eu Social”. Pegando no pressuposto de que “a desigualdade, em várias formas, é um dos desafios prementes do nosso tempo”, o projeto aposta em “criar um futuro sustentável, que depende de como entendemos e mudamos a nossa relação com o meio ambiente”, diz nota dos promotores.
Com o apoio do Município da Mealhada, o projeto foi materializado localmente, no passado fim de semana, com o trabalho daquele artista, acompanhado de perto pelo presidente da Câmara da Mealhada, António Jorge Franco.
“As preocupações reveladas por este projeto estão em linha com as orientações que defendemos em matéria de inclusão, sustentabilidade e outras preocupações sociais, daí não termos hesitado no nosso apoio a esta forma diferente e eficaz de comunicar, que ao mesmo tempo revela, também, a veia artística dos jovens”, disse o autarca na visita ao local, no passado sábado.
De acordo com o autor, a obra que marca o projeto AnthroArt na Mealhada, está dividida em quatro partes, num mural que descreve inclusão, desporto e sensatez. “A área amarela contém um mesh de várias classes sociais com necessidades inclusivas, simbolicamente representadas. A área azul com representação de juventude na prática de exercício físico, com alguns detalhes inclusivos, assim desta forma acena para a naturalidade com que deve acontecer. Na área verde, um retrato de quem ainda precisa de ajuda para inclusão social, um rosto de cansaço, mas com esperança de dias melhores. Por último foi usada a geometria do edifício para destacar a forma da bola de basquetebol”, relata Bruno Oliveira.
Câmara da Mealhada
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