A Protect Others, uma empresa de dispositivos médicos, criou a única máscara para crianças do mundo capaz de inativar a presença do vírus SARS-CoV-2. O dispositivo é visto por vários especialistas como o único método eficiente durante o período escolar para controlar a pandemia até ao surgimento de uma vacina.
A segunda vaga de Covid-19, dizem muitos especialistas, deverá acontecer no decorrer do último trimestre de 2020.
A FENPROF, por exemplo, teme que o começo do novo ano escolar coincida com uma segunda vaga de contágio do novo coronavírus. “Tudo indica que em outubro voltará a agravar-se a situação [da Covid-19] com o eventual surgimento de uma segunda vaga, que se advoga tão ou mais severa que a primeira”, afirma Mário Nogueira, Secretário-Geral da FENPROF.
“Essa situação poderá surgir três a quatro semanas depois da reabertura das aulas. Portanto, a situação não será de fácil gestão”. E é aqui que juntamente com o distanciamento social as máscaras assumirão vital importância.
“As máscaras são um dos elementos importantes para a contenção da pandemia”, afirma Mário Nogueira. O Secretário Geral do organismo lembra o facto de a “DGS e Ministério da Saúde terem apontado para utilização de máscara a partir dos 6 anos”, embora o Conselho de Ministros, a meio de maio, ter alterado para os 10. Em Espanha, no entanto, “a máscara deverá ser usada a partir dos 6 anos” afirma o Secretário-Geral da FENPROF.
O caso ganha tanto ou maior proporção quando “como referem estudos internacionais realizados, as crianças e jovens são vítimas da infeção e atingem níveis infecciosos semelhantes aos dos adultos”.
“Como se sabe, os trabalhadores das escolas, docentes e não docentes, estão envelhecidos. No caso dos professores, metade dos profissionais estão acima dos 50 anos e uma boa parte deles acima dos 60 anos. Há também muita gente com doenças incapacitantes, muitas delas integradas nos chamado grupo de risco”, afirma Mário Nogueira.
Máscara mais eficaz do mundo para crianças é portuguesa
Preocupada com a situação a Protect Others, que cria material médico para todo o mundo, desenvolveu uma máscara criada especialmente para crianças.
Este é o único dispositivo português com selo de 50 lavagens de nível II, o grau de proteção mais elevado para máscaras sociais. O mecanismo de defesa conta também com uma tecnologia de acabamento antimicrobiano e antiviral que inativa o vírus.
Apesar de ser a melhor máscara no que diz respeito às lavagens e ao grau de proteção, ainda consegue ter o preço significativamente mais baixo do que as demais, sendo vendida a metade do preço das do seu género.
A máscara para crianças da Protect Others tem o custo de sensivelmente 8 cêntimos por cada utilização. A ideia é tentar ao máximo usar os princípios do Comércio Justo e poder ajudar o maior número de pessoas possível. Trata-se de mais uma inovação da Protect Others que desde o início da Covid-19 tem sido pioneira nos mecanismos de proteção contra a Covid-19, produzindo produtos para a pandemia antes deste vírus ter sequer mesmo surgido em Portugal. O dispositivo é o mais exportado do país para o estrangeiro.
“Estes resultados só são possíveis devido à força e sofisticação da indústria têxtil nortenha”, afirma Pedro Braga da PPTex, responsável pela marca da Protect Others.
Para o administrador, “o país tem o dever cívico de fazer tudo ao seu alcance para atenuar o vírus e não se limitar a andar atrás de normativas difíceis de uniformizar a nível internacional”.
É aqui, no seu entender, que entra a responsabilidade social dos pais de garantir o seu bom uso. “Da mesma maneira que asseguram que as suas crianças lavam os dentes, e que vão para a cama a horas, os pais têm o dever social de educar para a importância do uso das máscaras”, afirma. “A obrigação tem que ser partilhada pela comunidade educativa, principalmente pelos docentes”, continua Pedro Braga.
Mas não basta assegurar que as crianças usem máscaras, é preciso que estas tenham a melhor qualidade possível.
Máscaras mal empregues
De acordo com Tiago Matos, bioquímico docente no Instituto “Rensselaer” nos Estados Unidos, é preciso critério para escolher que tipo de máscaras usar. Os cuidados com as crianças, pela sua fragilidade, e por serem veículos de transmissão inter-famílias, deverão ser tidos com especial atenção.
“As pessoas devem evitar máscaras de fraca qualidade. Não devem escolher de ânimo leve uma coisa tão importante neste momento inédito que vivemos. Devem necessariamente conter as gotas de água que resultam da tosse ou espirro, evitar o vapor húmido do respirar intenso. Isso gera humidade, por isso a máscara tem de secar facilmente. A máscara deve também cobrir 45% do nariz e até ao fim queixo.
O EPI da Protect Others apresenta todos os requisitos necessários para ajudar a travar a pandemia, afirma o especialista. “Esta máscara por ser reutilizável 50 vezes, 100% impermeável, com matéria que impossibilita a passagem de micropartículas, o que foi comprovado e atestado em laboratório por várias instâncias e por possuir uma membrana tão sofisticada, torna-a talvez na arma mais forte do mercado, até surgir um tratamento ou uma vacina”, prossegue.
A Protect Others exporta para mais de 50 países, fornece vários hospitais nacionais e estrangeiros e custa apenas 0,07€ por utilização.
O dispositivo de proteção é feito totalmente em Portugal e ao contrário das outras máscaras pode ser lavado a 60º, temperatura que segundo vários especialistas, elimina efetivamente a presença do vírus.
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