Mãe e filha condenadas a cumprir 4 anos de cadeia por roubo de idosa

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Tribunal de Aveiro.

Duas mulheres, mãe e filha, acusadas de roubar ouro e dinheiro a uma idosa, na sua residência, no concelho de Vagos, foram condenadas no Tribunal de Aveiro, esta quinta-feira, a quatro anos de prisão efetiva.

O acórdão, resumido pelo juiz presidente, dá como provados praticamente todos os factos imputados às arguidas, que já têm antecedentes por furtos.

O roubo de quem foi vítima a idosa foi ‘a gota de água’ que ditou uma pena efetiva, assim como o pagamento de uma compensação financeira de 3 mil euros.

As arguidas, uma septuagenária e a outra de 36 anos, residentes em Anadia, andavam a vender edredrons porta a porta quando bateram à porta da vítima, que estava sozinha em casa.

Para conseguiram ganhar a sua confiança, convenceram-na a “rezar o credo”. No interior de casa, a idosa foi agredida nos braços despojada do fio de ouro que tinha ao pescoço. Sob ameaças, indicou onde tinha outro fio de ouro. Acabou por ficar, também, sem 150 euros que tinha num porta moedas.

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Neta absolvida de roubo

Uma mulher de 31 anos foi absolvida de um crime de roubo de que teria sido vítima a avó, em casa desta, no concelho de Anadia.

A arguida, atualmente a terminar uma pena de cadeia por furtos, foi condenada por dias crimes de coação agravada com uma pena de dois anos de prisão que ficou suspensa e ao pagamento de 800 euros a repartir de forma igual entre avó e a tia avó, esta última acompanhava a primeira à data dos factos,

Segundo a acusação, a neta teria forçado a entrada em casa da avó na companhia de um cúmplice, não identificado, que exibiu uma faca.

A queixa dá conta que, enquanto o homem reteve as idosas a exibir a faca e com ameaças, incluindo de morte, a mulher foi remexer o quarto da avó em busca de dinheiro, tendo encontrado 330 euros. No entanto, em tribunal, estes factos imputados não ficaram provados.

O juiz presidente teve em conta que a arguida está a terminar tempo de reclusão para suspender a nova pena, o passado ligado às drogas, bem como a postura das familiares, que não pretendiam levar por diante a queixa.

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