Na qualidade de “porta-voz” de todos aqueles que procuram esta linha férrea, é nossa obrigação apelar pela segurança de todos.
Por Mário Pereira *
O Movimento Cívico tem estado atento à linha do Vouga nesta fase do desconfiamento e é do nosso conhecimento que, por vezes, se tem verificado picos de elevada procura, nomeadamente, no troço Espinho-Oliveira de Azeméis, derivado das idas à feira ou à praia, onde se torna praticamente impossível estabelecer a norma de distanciamento mínimo de segurança entre passageiros, estabelecida pela DGS.
Ora, não sendo a solução que mais nos agrada, mas na qualidade de “porta-voz” de todos aqueles que procuram esta linha férrea, é nossa obrigação apelar pela segurança de todos e, como tal, sugerimos que a CP complementasse a oferta com autocarros nos dias de maior afluência, visto que não há mais automotoras que o possam fazer. Também apuramos que os atrasos têm sido uma constante pois quase já não há dia que isso não aconteça.
Apelamos, assim, à CP para que faça um esforço redobrado na manutenção das UDD 9630, para que se restabeleçam as condições normais de circulação, pois há quem dependa desta linha para se deslocar para o trabalho!
Mas os problemas não ficam por aqui: na estação de São João da Madeira, por exemplo, só há horários da linha do Vouga num dos sentidos e os horários dos intercidades estão desactualizados.
Para além de que nos apeadeiros não há horários e muitos deles encontram-se em condições deploráveis. Apelamos também à IP para que esteja mais atenta a estas situações.
Será assim tão dispendioso colocar os horários de forma emoldurada para que não sejam vandalizados e arrancados!?
Por fim, ansiamos que o excelente trabalho feito na UDD 9635 se replique nas restantes automotoras para que os passageiros possam viajar em condições dignas.
* Porta-voz do Movimento Cívico pela Linha do Vouga.