A Linha do Vouga está “sem condições de trabalho” para funcionários da Insfraestruturas de Portugal (IF) destacados para as guardas de passagem de nível.
Uma denúncia renovada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) após uma jornada de contactos.
“Nos contactos efectuados pelo SNTSF, junto dos trabalhadores da Linha do Vouga, nomeadamente guardas de passagem de nível, verificamos a existência de abrigos junto das passagens de nível, sem o mínimo de condições de salubridade”, refere um comunicado.
Os exemplos são vários, desde logo a utilização de “abrigos” ainda com coberturas de fibrocimento (com amianto)”, o que está proibido por motivos de saúde pública. As telhas velhas, ao desfazerem-se libertam partículas prejudiciais à saúde.
“É inaceitável, passados mais de 15 anos a REFER, antes da fusão e agora a IP não terem tomado providencias afim de alterar esta situação e salvaguardar a saúde destas trabalhadoras”, critica o SNTSF.
Além disso, “são abrigos que além de não terem condições mínimas de uso, de higiene e falta de climatização”.
O SNTSF apresentou a “denúncia” junto da IP e da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) reclamando “o que há muito tempo devia estar feito”, que passa pela “reposição rápida das condições de trabalho e saúde nestes ‘abrigos’ e a sua substituição”.