Um homem de 30 anos que esteve muito ativo em furtos de ‘raspadinhas’ entre julho e outubro de 2018, causando prejuízos no valor de várias centenas de euros em cafés e quiosques de Águeda, foi hoje condenado pelo Tribunal de Aveiro a cinco anos de prisão.
A pena ficou suspensa com a obrigação de continuar a trabalhar e manter-se afastado do consumo de droga e álcool.
O arguido usava sempre o mesmo modus operandi, aproveitando a distração de comerciantes e empregados de balcão para consumar os furtos.
As ‘raspadinhas’ eram depois vendidas ao desbarato e o dinheiro gasto em droga, sobretudo. Num caso, levou uma bolsa com dinheiro (470 euros).
Além de seis furtos (cinco em estabelecimentos e uma na via pública), o arguido respondeu por dois assaltos ocorridos na mesma residência, de um seu vizinho, por arrobamento, que esvaziou de eletrodomésticos e mobiliário, levando artigos em valor superior a mil euros.
Além dos furtos, o indivíduo foi condenado por um roubo levado a cabo em co-autoria numa caixa ATM. Surpreendeu um homem que acabava de levantar dinheiro, empurrou-o pelas costas para conseguir tirar-lhe a carteira e depois correu para a viatura onde estava o cúmplice, com quem repartiu 110 euros.
Em tribunal, o arguido principal só não assumiu os assaltos à residência.
Já o cúmplice do roubo no ATM negou qualquer envolvimento, mas também não convenceu o coletivo, tendo sido condenado a um ano e nove meses por roubo, com pena suspensa.
Ambos os arguidos têm antecedentes criminais por furto e envolvimento no consumo de drogas.
O homem agora condenado a cinco anos viu cessar a medida de coação a que estava sujeito (pulseira eletrónica).
A colaboração dada na descoberta da verdade e o facto de ter arranjado trabalho regular como operário fabril pesaram na suspensão da pena.
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