O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, visitou, esta terça-feira, a fábrica de “soluções inovadoras de construção industrializada” KREAR, em Estarreja, que resulta de uma joint-venture entre o Grupo Casais e a Secil.
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Com um investimento de 15 milhões de euros, a nova unidade, que espera atingir meia centena de funcionários, vai ocupar uma área total de 30 mil metros quadrados, dos quais 10 mil serão dedicados à produção de estruturas de edifícios de porte médio.
Segundo os promotores, a fábrica da KREAR conta com uma linha de produção “altamente automatizada” que ocupa 60% da fábrica, incorporando robótica “para otimizar o processo produtivo” criado em ‘sistema “carrossel’.
Os restantes 40% estarão ocupado pela parte criativa e arquitetónica,” permitindo que a empresa mantenha a qualidade e a personalização dos projetos” numa unidade produtiva considerada como “uma das mais avançadas do país.”
A empresa, vocacionada para o segmento dos edifícios multifamiliares e unifamiliares, bem como projetos como hotéis e residências de estudantes, prevê que o novo modelo de produção possa reduzir o tempo de construção de uma infraestrutura até 50%, quando comparado com a construção tradicional exclusiva em betão.
A KREAR, em atividade desde maio passado, tem Portugal como principal mercado nesta primeira fase, esperando, numa segunda fase, expandir a sua atividade para fora do país, como Espanha e França.
Discurso direto
“Com a fábrica da KREAR estamos a dar mais um passo na transformação do setor. Estamos a trazer grande parte da construção tradicional para dentro da fábrica, produzindo grandes blocos de betão, que são depois assemblados em obra. Com este método inovador, estamos por um lado, a contribuir para a sustentabilidade do setor – evitando desperdícios dado ser uma construção precisa e em escala -, e por outro, a colocar à disposição do País um meio para mitigar a crise da habitação, dado ser um método mais célere de construção” – Daniel Granjo, diretor-geral da KREAR.
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