Henrique Rocha Vieira, presidente da Junta de Freguesia de São Bernardo, voltou a defender a disponibilização por parte do Estado das instalações do antigo centro de saúde mental, há muito desativado e entregue ao abandono.
O apelo foi deixado no início da sessão ordinária de fevereiro da Assembleia Municipal realizada na noite de quinta-feira em São Bernardo.
O autarca sugeriu que a transferência daquele património estatal deveria ocorrer “no âmbito da descentralização” atualmente em curso.
“O nosso Governo que faça como quando foi entregue aqueles terrenos, vendido a preços muito simbólicos. Agora que venham para o município”, reivindicou.
A definição do futuro do antigo centro de saúde mental arrasta-se à vários anos.
“É um prédio devoluto e a criar maus vícios. É altura de termos ali alguma coisa que faça bem e não seja um monumento ao tijolo, a dar uma má imagem”, lamentou Henrique Rocha Vieira.
O autarca eleito pela coligação PSD-CDS deixou ainda uma outra nota, mais positiva, ao referir-se à aprovação “muito importante” da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), que “vai de encontro às nossas pretensões de mais espaços verdes, mais infraestruturas e mais qualidade de vida para os cidadãos”.
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