Um coletivo de juízes do Tribunal de Aveiro suspendeu, esta sexta-feira, a audiência de julgamento de um assaltante perigoso por este recusar ser defendido pela advogada oficiosa nomeada no âmbito do apoio judiciário a que tem direito. Será indicado um novo defensor para a segunda sessão, agendada para início de dezembro.
Está a ler um artigo sem acesso pago. Faça um donativo para ajudar a manter o jornal online NotíciasdeAveiro.pt gratuito.
No arranque do julgamento, o arguido de 45 anos, cadastrado, que está em prisão preventiva há quase um ano por roubos e sequestros, disse não confiar na sua advogada e chegou a alegar que pretendia fazer uso do “direito” a defender-se a si próprio, o que a juíza presidente esclareceu não ser legalmente possível.
A tomada de posição comunicada pelo arguido levou a própria advogada oficiosa a pedir para ser afastada do processo.
Roubos e sequestro com arma branca
O indivíduo, que residia em Aveiro antes de ficar detido preventivamente, responde por quatro crimes de roubo ocorridos com ameaça de arma branca e violência física num posto de abastecimento de combustível em Aveiro, num parque na cidade de Coimbra (onde amarrou os pés e mãos da vítima), outro posto de abastecimento de combustível situado em Aveiro e numa capela na zona de Fátima.
Artigo relacionado
Siga o canal NotíciasdeAveiro.pt no WhatsApp.
» Pode ativar rapidamente campanhas promocionais no jornal online NotíciasdeAveiro.pt, assim como requisitar outros serviços. Consultar informação para incluir publicidade online.