O jovem de 19 anos que a PSP deteve por 23 furtos e um roubo “vivia em Aveiro há cerca de um ano” cresceu no seio de uma “família desestruturada e era toxicodependente”.
O que pode justificar os sucessivos assaltos, todos a estabelecimentos (comércio, restauração, serviços) na cidade, em busca de dinheiro e outros artigos que pudesse vender para ter “lucro fácil”. O posto dos CTT na praça Marquês de Pombal e o bar dos estudantes Universidade de Aveiro foram dois dos casos.
Informações transmitidas esta manhã pelo comissário Vieira, comandante da esquadra criminal, para dar conta do balanço da operação ‘Rosa Negra’, que se prolongou durante vários meses de investigação.
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A exceção ao ‘modus operandi’ do jovem (assaltos por arrombamento durante a noite) foi um roubo, cometido por esticão, de que foi vítima um cidadão a quem o agora detido retirou o telemóvel.
O suspeito era conhecido da polícia, já tinha sido detido em duas ocasiões pela PSP em flagrante e estava mesmo sujeito a medidas de coação (apresentações periódicas) que não cumpria.
As investigações permitiram identificar um cúmplice em assaltos e várias pessoas por recetação.
Nas buscas domiciliárias, foram recuperados diversos artigos furtados, como joias, mas também um revólver, seis telemóveis (incluindo um raro em miniatura com multicartões), um passaporte russo ou material usado para assaltos, como um gorro e luvas.
No dia em que foi detido, o jovem tinha cometido durante a noite o seu derradeiro assalto antes de ser colocado em prisão preventiva por ordem judicial, ficando a aguardar nessa condição julgamento.
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