O primeiro prémio da XIV Bienal Internacional de Cerâmica de Aveiro, no valor de seis mil euros, foi atribuído à artista italiana Sara Dario, natural de Veneza, com a peça “Come foglie al vento”, anunciou o júri na inauguração da exposição, este sábado, no Museu de Aveiro.
O português Carlos Enxuto recebeu o segundo prémio com a obra “Olhar sem ver” (prémio pecuniário de 4 mil euros) e o turco Salih Ozel o terceiro (2.500 euros) com a peça “ Plate Tablets”.
O concurso contou com 385 obras, de 146 artistas, entre propostas individuais e coletivas, 98 das quais encontra-se expostas (79 artistas de 25 nacionalidades).
O júri atribuiu também 11 menções honrosas.
Uma Bienal que, aos 30 anos de existência, foi “recordista em termos de participações e número de nacionalidades”, como sublinhou o presidente da Câmara.
A exposição / concurso “é uma referência importante de Aveiro, de cultura”, também “numa dimensão internacional” que ganha mais força pela candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2017.
“É um episódio que tem raízes profundas na história, património e atividade económica” de Aveiro, lembrou o edil, garantindo “empenho” para continuar a organizar o evento.
O júri foi presidido pelo norueguês Torbjørn Kvasbø, considerado “um dos maiores e mais premiados artistas internacionais na área da cerâmica artística”, que é presidente da Academia Internacional de Cerâmica, com sede em Genève, na Suíça.
Discurso direto
“É uma oportunidade de concorrer, qualquer artista pode participar, não importa se expôs ou não. Queria dar os parabéns à organização, ao município. A Bienal está muito bem planeada. profissional em muitos aspetos. A Bienal cumpre os critérios para o apoio da Academia Internacional de Cerâmica” – Torbjørn Kvasbø, presidente do júri e da Academia Internacional de Cerâmica (ouvir, abaixo, declarações completas)
A exposição está patente até ao final do mês.
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