IPSS de Pardilhó apoiada para acolher pessoas em emergência humanitária

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Centro Paroquial de Assistência da Freguesia de Pardilhó, Estarreja.

O Centro Paroquial de Assistência da Freguesia de Pardilhó (CPAFP), no concelho de Estarreja, foi contemplada com um apoio do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de 157.667 euros como comparticipação para a criação de Habitação Colaborativa e Comunidade de Inserção (CI), um programa lançado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR),

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A Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), com seis décadas de existência, viu ser aceite a sua candidatura em que se propõe criar “uma nova resposta social” destinada ao acolhimento temporário de “indivíduos em situação de emergência humanitária”, que será “desenvolvida em equipamento com alojamento”, explicou Maria Carmo Silva, vice-presidente.

O ‘Projeto Casa da Ti Ana’ consiste na reabilitação e ampliação de dois edifícios existentes destinados à instalação de uma CI com alojamento e unidades funcionais autónomas, enquadrado na nova geração de equipamentos e respostas sociais.

Orçado em cerca de 507.335 euros, será estruturado com o objetivo de “trabalhar” as pessoas nas mais variadas dimensões (comportamental, social, familiar, profissional e formativa), procurando, assim, “promover a experimentação de novas formas de vida, mais saudáveis e que lhes permitam o exercício pleno da cidadania e a integração positiva na sociedade.”

“Considerou-se estes objetivos pertinentes uma vez que se integram na resolução das problemáticas registadas no diagnóstico Social do Concelho de Estarreja. Neste momento, estamos em conversações, pois houve uma parte do projeto que não foi considerada elegível e que quanto a nós não está correta essa leitura, pois tem enquadramento no aviso publicado”, adiantou a dirigente do CPAFP, lembrando, ainda, que a Câmara de Estarreja está “disponível” para apoiar na execução do projeto.

» A CI destina-se a indivíduos e famílias, em situação de risco, vulnerabilidade ou exclusão social, que necessitem de ser apoiadas no processo de promoção da sua autonomia e inclusão social;

» O alojamento funcionará num dos edifícios a reabilitar, tendo capacidade para 12 utentes. Um conjunto de unidades funcionais autónomas vão funcionar no segundo edifício constituído por T2 (2) e T1 (1) com capacidade para 10 utentes. As áreas funcionais serão comuns.

Discurso direto

“Temos estado disponíveis para responder às necessidades sociais, num contexto de mudanças estruturais profundas e novas, tanto económicas como sociais.
Não se pode dizer que no Concelho de Estarreja hajam pessoas a viver ‘debaixo da ponte’. mas várias pessoas lutam por uma vida com dignidade, sendo uma das lacunas a habitação condigna” – Maria Carmo Silva, vice-presidente do CPAFP.

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