Indústria da cerâmica e da cristalaria perspetivou em Ílhavo o “Futuro da Força de Trabalho”.

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Cerâmica debateu o "Futuro da Força de Trabalho".

Seis dezenas de participantes em representação de empresas industriais, fornecedores de tecnologia, bem como entidades de ensino superior e sistema de inovação analisaram os perfis profissionais em ascensão no sector, as competências “críticas” e os caminhos a trilhar para responder aos desafios das exigências legais e de mercado.

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A organização, que esteve a cargo do Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV) em estreita colaboração com a Universidade NOVA de Lisboa, decorreu no âmbito da agenda ECP – Ecocerâmica e Cristalaria de Portugal, uma iniciativa apoiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR). Um consórcio liderado pela Vista Alegre envolvendo 30 entidades num investimento total de 100 milhões de euros.

Segundo uma nota de imprensa, a sessão de trabalho “permitiu trazer à discussão aqueles que serão os perfis profissionais em ascensão, competências críticas e caminhos para responder aos desafios não só tecnológicos na resposta às exigências legais e de mercado, mas também na resposta à crescente escassez de recursos humanos qualificados e até mesmo indiferenciados, perspetivando-se que nos próximos anos, se nada for feito, não haverá em Portugal mão-de-obra suficiente para responder a estas necessidades”.

A perspectiva de “aceleração da transformação tecnológica das empresas, com processos mais automatizados, robotizados, mais digitais”, a par dos “desafios da sustentabilidade” e, consequente “descarbonização, trazem a necessidade premente de promover o reskilling e upskilling dos ativos das empresas, garantir uma integração qualificada dos imigrantes, capacitar jovens quadros e estabelecer uma prospetiva das competências necessárias para um futuro próximo, analisando perfis profissionais, adequando programas e formatos mais adequados à transferência de conhecimento.”

Agenda ECP prevê a criação de uma academia de formação

O projeto em desenvolvimento pela agenda ECP prevê a criação de uma academia de formação “que permita aproximar mais a aprendizagem às necessidades das empresas, reduzindo a distância entre o conhecimento e a realidade industrial, criar experiências de treino mais imersivas em processo industrial, robótica avançada, inteligência artificial (IA), realidade virtual e aumentada.”

Segundo um estudo conduzido pela Nova SBE, por iniciativa da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), “a qualificação média dos trabalhadores é baixa e o investimento em requalificação é menor do que o desejável e onde se torna necessária e justificada a intervenção do Estado de forma a corrigir esta falha de mercado, financiando e investindo em modelos de lifelong learning”.

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