A Câmara de Águeda deliberou manter, em 2022, os impostos municipais no mínimo que a lei permite, incluindo o IMI.
O executivo aprovou recentemente o pacote fiscal para o próximo ano que prevê a isenção de taxas municipais em várias atividades locais (turismo, ocupação do subsolo do gás natural e direitos de passagem), abdicar da taxa variável de IRS (devolvida às famílias por inteiro na liquidação de IRS) e da derrama para empresas que tenham um volume de negócios inferior a 100 mil euros.
Com esta proposta, que terá ainda de ser votada em Assembleia Municipal, a autarquia informa que irá “prescindir de uma receita estimada em 4,8 milhões de euros”.
No que se refere ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a Câmara de Águeda optou pela taxa mínima permitida por lei (0,3%), que incide sobre os prédios urbanos e rústicos.
A existência de contas municipais equilibradas” permitem, segundo um comunicado municipal, manter as taxas mínimas em 2022.
A derrama terá uma taxa de 1,5% para as empresas que apresentem um volume de negócios superior a 100 mil euros.
Discurso direto
“Águeda posiciona-se, mais uma vez, entre o leque reduzido de municípios do país que aplica os mais baixos impostos que é permitido pela legislação em vigor. Estas medidas têm um impacto direto nos bolsos dos contribuintes e no esforço financeiro das famílias” – Jorge Almeida, presidente da Câmara.
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