A Câmara de Ílhavo aprovou a abertura de concurso público para a requalificação do jardim Henriqueta Maia por um valor base de 1,730 milhões de euros (IVA incluído).
O projeto a executar no âmbito do Plano de Ação de Regeneração Urbana de Ílhavo (PARU) está inserido no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano do Município de Ílhavo (PEDU), contando com um cofinanciamento aprovado em 85% pelo CENTRO2020.
A proposta chega a concurso público com uma previsão de investimento revista em alta (mais 635 mil euros) em relação à estimativa apresentada no início do ano a anterior estimativa de custo.
A autarquia entende que há necessidade de “reformular as funções” de centro urbano do jardim Henriqueta Maia e sua envolvente, “processo já iniciado com a reabilitação do antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários e Ílhavo.”
O projeto contempla intervenções que preservam a identidade histórica daquele espaço que integra estátua de D. Manuel Trindade Salgueiro, monumento de homenagem aos mortos da 1.ª Grande Guerra, a Igreja Matriz e o antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo; que projetam o uso do espaço público com novas propostas culturais, de lazer e convívio e comerciais; e reforçam as áreas de lazer (como o parque infantil), o mobiliário urbano e, principalmente, ampliam a mancha verde e o conjunto arbóreo.
Segundo a edilidade, haverá ainda uma regeneração do espaço urbano com o objetivo de promover uma melhor mobilidade, reduzindo a área de circulação automóvel, concebendo corredores cicláveis e alargando as áreas pedonais, com ligação preferencial à Malhada.
Já a implementação de uma rotunda, em substituição do atual cruzamento semaforizado da Av. 25 de Abril, permitirá uma maior fluidez rodoviária.
A empreitada prevê, ainda, a reformulação das redes de Águas Pluviais e de Iluminação Pública, recuperando uma zona urbana com infraestruturas envelhecidas.
O executivo de maioria PSD liderado por Fernando Caçoilo garante que teve “o cuidado de agir de forma transparente, consciente da importância do projeto e da relevância do valor do investimento em causa, e porque, desde sempre, se tem preocupado, acima de tudo, com as pessoas, o seu bem-estar e a qualidade de vida.”
