Os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, Eduardo Conde, Sérgio Lopes e Sara Pinho, consideram que o Relatório e Contas de 2020 da Câmara Municipal de Ílhavo é demonstrativo de que o ano anterior repetiu a ausência de prioridade da maioria PSD para a urgente aproximação entre eleitos e eleitores.
O PS considera que as medidas de envolvimento ativo dos cidadãos no processo político local são uma emergência, tendo em conta que no concelho de Ílhavo se verifica um aumento agravado, face à realidade nacional, do distanciamento entre eleitos e eleitores, com expressão máxima nas taxas de abstenção eleitoral assustadoramente elevadas.
Do balanço ao trabalho realizado em 2020 pela maioria PSD, o PS nota que não foi feito nenhum avanço nestas matérias e que, em contexto de pandemia que empurrou as pessoas para suas casas, enfraquecendo as relações comunitárias, nada foi feito pela autarquia para contrariar essa tendência. Os autarcas do PS notam que nem o a mais básica das medidas, a transmissão “online” e em direto das reuniões da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal, foi colocada em prática.
Pela voz de Sérgio Lopes, os Vereadores lembram que o Orçamento Participativo, medida defendida há uma década pelo PS, cujo regulamento foi aprovado durante o presente mandato, continua sem sair do papel. Sublinham também que o Conselho Municipal de Juventude funcionou de forma anémica, reunindo menos vezes do que está definido como obrigatório pelo regulamento, e sem que se conheça qualquer medida que coloque em prática a sua dinamização para além dos mínimos legais, como havia sido prometido pela maioria.
Os autarcas socialistas asseveram estes são exemplos de letargia que a crise sanitária não pode justificar, bem pleno contrário: a pandemia justificava a dinamização destas medidas. A pandemia não pode servir para esconder a inércia a que muitos pelouros estão votados por eleitos que, supostamente, vinham para refrescar o plantel com mais genica e capacidade de concretização.
Partido Socialista de Ílhavo
