A Associação Portuguesa de Aquacultores (APA) realizou em Ílhavo, pela primeira vez, a sua assembleia-geral e um seminário nacional a convite da autarquia local, que aproveitou para dar visibilidade às ações locais de promoção da atividade, incluindo a alteração em vista do Plano Diretor Municipal (PDM) para integrar as zonas de aquaculturas.
O Museu Marítimo de Ílhavo acolheu, esta sexta-feira, o XVI Seminário de Aquacultura da APA, entidade parceira do Município no projeto Centro de Inovação e Tecnologia em Aquacultura (CITAQUA).
O encontro promoveu uma “reflexão sobre o valor e potencialidades da aquacultura”, apontando “estratégias” para “otimizar soluções e recursos que fomentem a aquacultura em Portugal”, refere uma nota de imprensa do município.
A escolha de Ílhavo para o evento “reveste-se de especial importância para a Região já que o Município tem procurado afirmar-se, a nível regional e nacional, como um território com potencialidades e tradição na Aquacultura”, como sublinho o presidente da Câmara Municipal, Fernando Caçoilo, ao intervir na sessão de boas-vindas.
O edil lembrou, além da instalação do CITAQUA, a escolha do “mar de Ílhavo” para o projeto de produção de salmão offshore, a especialização da Incubadora de Empresas do Município de Ílhavo na vertente da Economia do Mar e o processo de alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) “para integração de áreas de apoio à exploração aquícola.”
Uma mesa redonda do seminário debateu “O Potencial das Águas de Transição para o Desenvolvimento da Aquacultura Nacional”.
A Câmara Municipal de Ílhavo lembra que “tem tido uma participação direta e ativa no Plano Nacional de Aquicultura em Águas de Transição, em representação da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro.”