O Hospital Dr. Francisco Zagalo, em Ovar, realizou durante o ano de 2021 cerca de 1600 cirurgias, o que é “o maior número registado nesta unidade desde 2013”.
Os dados agora disponibilizados pela administração em comunicado registam, ainda, que a cirurgia de ambulatório representou 81 por cento do total das cirurgias realizadas, a maior taxa registada também desde 2013.
“Os números demonstram o excelente trabalho desenvolvido no nosso hospital, com esforço e dedicação por parte de todos os profissionais da instituição”, afirma o presidente do Conselho Diretivo, Luís Miguel Ferreira, citado na nota de imprensa.
O registo alcançado recebeu um contributo importante do programa de produção adicional interna, com atividade ao fim-de-semana, permitindo recuperar parte da lista de inscritos para cirurgias em diferentes especialidades, como urologia, ortopedia, otorrinolaringologia, cirurgia geral ou oftalmologia, depois da atividade assistencial não urgente ter sido suspensa por força da pandemia Covid-19.
Com a obra de reabilitação e ampliação do bloco operatório, a administração espera ter ainda melhores condições para desempenhar a atividade assistencial. Um investimento de cerca de 3,3 milhões de euros (incluindo equipamento), que conta com apoio comunitário máximo de 2,5 milhões de euros, prevendo-se que até ao final do primeiro semestre de 2023 se comecem a operar os primeiros doentes. O Governo já viabilizou a comparticipação nacional para este projeto.
Discurso direto
“Estamos a falar de um ano muito difícil em que o Governo aprovou novas condições para a recuperação de listas de espera, tendo o nosso hospital correspondido com produção adicional que permitiu, assim, aumentar a nossa capacidade de resposta e de elevar os nossos resultados. Há duas ilações a tirar na leitura destes resultados alcançados no passado ano. Por um lado, o Hospital de Ovar está alinhando com os objetivos do SNS de aumentar a sua produção e da resposta às necessidades da população; e, por outro lado, os números mostram a estabilização do perfil desta unidade hospitalar que, cada vez mais, se foca no ambulatório, numa lógica de resposta de serviços de saúde de grande proximidade” – Luís Miguel Ferreira.
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