O caso de um homem acusado de matar a mulher na cidade de Esmoriz, Ovar, em julho de 2020, segue para julgamento.
A defesa tinha pedido a instrução do processo, uma fase facultativa do processo penal que pretende avaliar se há indícios suficientes para levar uma pessoa acusada.
A Procuradoria Distrital do Porto deu conta, esta quarta-feira, no seu site, dos desenvolvimentos mais recentes.
O juízo de instrução criminal “considerou fortemente indiciados os factos descritos na acusação deduzida pelo Ministério Público” e, por isso, “proferiu decisão de pronúncia para julgamento contra o arguido pela prática dos crimes de violência doméstica, homicídio qualificado e detenção de arma proibida”.
Segundo o despacho de acusação, que foi conhecido em janeiro passado, o arguido e a vítima viveram em condições análogas às dos cônjuges durante 15 anos, tendo ccasado em Junho de 2019.
“Em Agosto desse ano, pela circunstância da vítima ter começado a trabalhar, o arguido passou a sentir ciúmes e desconfiança, começando então a controlar as actividades desta nas redes sociais, a aceder aos seus equipamentos de comunicação, tendo no decurso de uma discussão, empurrado a vítima, fazendo-a cair numa escada, com o que lhe provocou lesões”, refere a nota da Procuradoria Distrital.
A 31 de julho de 2020, em Esmoriz, depois da vítima ter passado a residir com familiares em consequência da deterioração da relação conjugal, “o arguido muniu-se de uma espingarda caçadeira para a qual não tinha a necessária licença e foi ao seu encontro, aguardando-a junto ao local de trabalho, acabando por atingi-la com dois disparos, assim lhe tendo causado a morte.”
O homem está em prisão preventiva.
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