O Tribunal de Aveiro condenou um homem de 30 anos, que residia em Vagos, por assalto e fogo posto nas instalações onde funciona o infantário da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa na pena única de cinco anos e nove meses de prisão, bem como ao pagamento de 17.400 euros.
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O arguido estará fora do país, encontrando-se, tudo indica, a trabalhar na Bélgica, não tendo comparecido no julgamento.
Os factos remontam ao final de março de 2020 quando deflagrou um princípio de incêndio na zona do infantário onde existiam cofres da instituição, causando elevados danos materiais nas instalações e equipamentos diversos (avaliados em 68 mil euros), que o seguro ‘cobriu’ em grande medida. Na altura, a Santa Casa da Misericórdia atribuiu o fogo a tentativa de ocultar provas.
A Judiciária credita que o fogo tenha sido para ‘apagar’ vestígios deixados durante o arrombamento de um dos cofres, que estava preso na parede. Uma chave de fendas deixada no local permitiu recolher vestígios. O suspeito abandonou cofres portáteis estroncados no estacionamento, onde também foi possível encontrar impressões digitais, tendo sido retirados cerca de 3 mil euros.
A juíza presidente deu como provados os crimes de furto qualificado e incêndio, aplicando, respetivamente, as penas parciais de três anos e quatro anos e seis meses de prisão, de que resultou, feito o cúmulo jurídico, a pena única de cinco anos e nove meses.
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