Caminhada fácil embora o calor estivesse presente e os Km foram 15 e tais. E em espaços que já tinha percorrido, a pé e em BTT: a Pateira de Fermentelos, lado Óis da Ribeira.
Por António Garcia *
Na realidade, nesta caminhada foi sobretudo o prazer da companhia, em forma de três mosqueteiros (neste caso, “mosqueteiras”), na realidade como os da história gaulesa, eram quatro. Não houve combate contra os homens do cardeal, apenas uma grande e saudável boa disposição, ficando o guia (neste caso eu) muito feliz pelo heroísmo que estas quatro mostraram. Algumas subidas resmungadas, mas uma paisagem aquátil maravilhosa apenas deformada pelo mar de jacintos que invadiram este espaço. Embora em flor, estes são uma praga que ainda o Ambiente não pôde ou não quis resolver (para já e por enquanto, apenas a água salgada os mata).
Um piquenique perdido no mato para evitar as multidões que, entretanto, ocupavam os espaços de lazer, uns momentos de corta-mato por caminhos que já não são e que fez palpitar o coração das mosqueteiras com medo do “guia” não estar à altura e muitas fotografias pelo caminho, para memorizarem o excelente estado de espírito das (do) participantes (participante), foi assim que deixámos as nossas pegadas nesta Pateira, vasta lagoa, a maior lagoa natural da Península Ibérica, de grande beleza e importância ecológica, Zona Húmida de Importância Internacional Ramsar, alimentada pelo rio Cértima que vai desaguar no Rio Águeda, em Requeixo.
Não encontrámos as cegonhas-brancas nem as garças que por aqui costumam deambular.
Nota: As fotos não são todas minhas obviamente. Foi um trabalho de grupo (o famoso adágio dos mosqueteiros: “um por todos e todos por um”!).
* https://www.facebook.com/antoniotony.garcia.9
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